Polícia Federal informa que após passar mal, doleiro Alberto Yousseff ficará hospitalizado por 48 horas

Zero Hora

A Polícia Federal divulgou há pouco nota informando que o doleiro Alberto Youssef, internado desde a tarde de sábado no hospital Santa Cruz, em Curitiba, passou bem a noite e permanecerá hospitalizado por 48 horas, sob escolta de policiais.

“Não havendo nenhuma outra intercorrência retornará à carceragem da PF da Superintendência em Curitiba”, destacou o texto. O doleiro, preso em março deste ano pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, foi encaminhado para a unidade depois de sentir uma indisposição.

No sábado, a Polícia Federal em Curitiba negou a suspeita de envenenamento. No texto, informa que a internação ocorreu em função de “uma forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica”. Desde a sua prisão, Youssef precisou de atendimento médico três vezes.

A revista Veja desta semana divulgou matéria afirmando que em depoimento, o doleiro alega que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam do esquema de corrupção naPetrobrás. O PSDB entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o caso fosse investigado. Dirigentes do PT protocolaram um pedido de abertura de inquérito criminal para investigar o vazamento do depoimento e classificaram a reportagem de “inverídica, difamatória e caluniosa”.

Na última quinta-feira, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou o depoimento do doleiro à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga denúncias de ilegalidade na Petrobras. A autorização formal era necessária para que o doleiro deixasse a carceragem e fosse transportado para Brasília. Ainda assim, Youssef poderia optar por ficar em silêncio durante o depoimento.

Os advogados de Youssef encaminharam petição ao presidente da CPMI para tentar dispensar o depoimento do doleiro, antecipando que Youssef usaria a prerrogativa de ficar calado e os custos ao Erário seriam altos.

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