Após liberar Hilton Gonçalo para manter sua pré-candidatura, Weverton Rocha é chamado para conversar com Flávio Dino

Surtiu efeito a reunião da executiva estadual do PDT da última segunda-feira (21), que decidiu liberar Hilton Gonçalo a manter sua pré-candidatura ao governo do estado. Se a intenção era mandar um recado para Flávio Dino (PC do B) e mostrar que o partido tem força, esse objetivo foi alcançado, pois nesta quarta-feira (23), o presidente Embratur procurou o deputado federal Weverton Rocha (PDT) para conversar em Brasília.
Flávio Dino considera Weverton Rocha um dos seus principais aliados
Os dois marcaram um almoço para “ajustar os ponteiros” sobre a situação da oposição no momento. Assustado com a repercussão que ganhou nos últimos dias, sobre a possibilidade de Hilton Gonçalo ser mesmo candidato, Flávio Dino reafirmou a Weverton, que o PDT faz parte do projeto e é fundamental para a vitória da oposição.
Mesmo com a “pressão” comunista, Weverton Rocha afirmou ao presidente da Embratur, que o PDT tem o direito de se preparar para uma disputa majoritária, uma vez que diversos cenários podem ocorrer. “Se o Flávio não quiser mais o apoio do PDT? Se entendermos que um nome do PDT esteja melhor que o de Flávio? Se o Flávio decidir desistir da candidatura a governador? Todas essas são situações que podem ocorrer, então temos que estar preparados. O Flávio entendeu e respeita a nossa posição”, revelou.
O secretário-geral do PDT-MA, porém aproveitou para afirmar, “mas deixo claro que eu sou o principal entusiasta da candidatura de Flávio Dino, eu fui o primeiro a levantar o nome de Flávio e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, faço parte desse projeto“.
Weverton Rocha é defensor da candidatura comunista, porém seu maior interesse estar em renovar seu mandato como deputado federal. Tanto que membros do próprio PDT, dizem que o desejo de ter a vaga de vice para o PDT é mais um jogo de cena e o que interessa realmente é uma chapa proporcional que dê viabilidade a a sua reeleição e a garantia de ter secretarias na administração estadual, porém caso não sejam dadas as condições, um plano B já está sendo armado.
Enquanto isso, Flávio tenta retardar o máximo a decisão sobre distribuição de cargos na sua chapa majoritária e a decisão sobre as coligações proporcionais, tanto que ele tentará “ficar cozinhando” o PDT e todos os demais partidos o máximo que puder. O problema é que em algum momento as escolhas terão de serem feitas e será impossível não desagradar ninguém. Além do partido de Weverton, PSB, PSDB e Solidariedade já mostraram que querem uma vaga na chapa majoritária e condições favoráveis para a eleição de seus caciques.
Uma difícil missão para Flávio equacionar…

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