Professora de Viana sofre assédio moral por parte de diretor de escola

As práticas de agressões verbais e humilhações têm sido frequentes em um colégio do município de Viana. Na escola municipal Luís Carlos Guimarães, diversas testemunhas presenciam que a direção vem tratando professoras e funcionários com rispidez.

A vítima mais recente da direção foi a professora Jucidalva Silva Meireles, interpelada aos gritos por tentar garantir aos alunos o direito à recuperação garantida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A rede municipal está em plena semana de recuperação, mas o gestor da escola proibiu que fossem ministradas atividades em dias que não fossem na quarta, na quinta ou na sexta-feira, mesmo que os professores tivessem aulas somente em outros dias. Ao juntar alunos de duas turmas de recuperação do 8º ano, a professora teve sua sala invadida pelo diretor que, aos berros, esbravejou: “quem manda aqui sou eu!”. Sem se intimidar, Jucidalva pediu ao diretor que a respeitasse, assim com a seus alunos. Por sua vez, o colérico gestor da escola revidou: “se você for mulher, faz isso!”

A atitude revoltou professores e entidades representativas dos profissionais do Magistério, que já consideram os atos da direção como ditatoriais. O episódio só não resultou em violência física porque a professora se afastou e fez o devido registro de um Boletim de Ocorrência (B.O.), denunciando o ocorrido. É esse o pior exemplo que Viana dá ao Maranhão de um responsável por um setor que deveria educar crianças.

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