Médicos e enfermeiros promovem evento que visa “desmistificar a morte”

Desmistificar a morte discutindo o assunto de forma livre em um ambiente tranquilo, acessível e respeitoso é um dos principais objetivos do I Death Café Movement, que será realizado nesta quinta-feira, 21, por profissionais do Grupo de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário da UFMA, entre eles os médicos João Batista Santos Garcia, Vanise Mota e as enfermeiras Luiza Mualen e Sara Fiterman. O evento acontece das 19h às 20h30, no Rossetti Café, Shopping Tropical.

Definido como um encontro social entre pessoas que se interessam pelo tema, é destinado principalmente a portadores de doenças incuráveis, idosos, pessoas que perderam um ente querido, ou tem medo da morte, além de profissionais de saúde. Trata-se de um projeto que tem a chancela da Academia Nacional de Cuidados Paliativos- ANCP.

A anestesiologista Vanise Mota explica que os organizadores centrais o chamam de uma franquia social. “Qualquer pessoa pode organizar um grupo de discussão sem agenda determinada, utilizando o nome, a metodologia, e os meios de divulgação do Death Café”. Uma recomendação é ter bolo ou algo doce na mesa para contribuir para um clima informal, indicado para se falar de tópicos que parecem pesados. A profissional reforça que essa será uma experiência muito interessante.

O Death Café é uma iniciativa mundial para estimular grupos de discussão sobre os temas relacionados a morte e ao morrer. Foi para quebrar essa barreira que o sociólogo e antropólogo suíço Bernard Cretazz criou o primeiro Death Café (Café da Morte, em tradução literal), em 2005. A iniciativa teve tanta receptividade que se espalhou pelo mundo. Chegou ao Brasil em 2014 por iniciativa de Elca Rubinstein, economista formada pela USP e agora chega a São Luís em sua primeira edição marcada para esta quinta-feira, 21.

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