Othelino rebate queixas da Oposição sobre apreciação de requerimentos

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) rebateu, na sessão desta quarta-feira (25), queixas da Oposição sobre apreciação de requerimentos e negou qualquer intenção da Mesa Diretora de prejudicar a apreciação de proposições na Assembleia Legislativa por represália política ou coisa similar. Segundo ele, a Casa hoje é republicana; o Maranhão vive outro momento e agora tem um governo republicano que respeita o Parlamento.

“Na verdade, o povo, em 05 de outubro passado, proclamou a República no Estado, porque ela aqui não existia”, enfatizou Othelino para descrever o novo momento político do Maranhão. Segundo ele, muito diferente do que se via no governo anterior.

Othelino Neto, que esteve respondendo por 15 dias pela Presidência da Assembleia, disse ao deputado Adriano Sarney (PV) que as decisões da Mesa Diretora são políticas porque se trata de uma Casa política e que elas são tomadas de acordo com a legalidade. Segundo o vice-presidente da Assembleia, o parlamentar teve requerimento indeferido, assim como também teve requerimento deferido, da mesma forma que a oposicionista Andréa Murad (PMDB).

Othelino reforçou que não há nenhum tipo de tentativa de fazer represálias, ameaças ou acusações a nenhum deputado. Segundo ele, Adriano Sarney foi acostumado com o governo há muito tempo e a conseguir realizar os desejos e vontades, mas precisa compreender o novo momento do Maranhão.

“É preciso dizer que eu também fui, orgulhosamente, de oposição. Fiz oposição ao governo anterior. Tive requerimentos reprovados, projetos de lei importantes que foram vetados pela ex-governadora e registrava a minha insatisfação, mas compreendia como compreendo que isso é do jogo da democracia”, disse Othelino Neto da tribuna.

Othelino lembrou que o governador Flávio Dino já veio seis vezes, somente este ano, à Assembleia Legislativa. Coisa que a ex-governadora Roseana Sarney não fazia. Segundo ele, esse aspecto demonstra que o governador é republicano e não faz distinções, assim como vem acontecendo também na Assembleia Legislativa.

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