Saídas de Felipe Camarão da SEDUC e Joslene da SECID diminuem presença de “dinistas” no governo Brandão

A confirmação da saída de Felipe Camarão (PT) do comando da Secretaria de Educação e a recente exoneração de Joslene Rodrigues da Secretaria das Cidades, diminui a presença de aliados de primeira hora do ministro do STF, Flávio Dino, no governo Carlos Brandão (PSB). Os dois fizeram parte das três indicações feitas em 2023, sobrou apenas Bira do Pindaré (PSB) na Secretaria de Agricultura Familiar.

Alguns apontam que Flávio manteve mais do que três no governo Brandão. Além dos citados, Tati Pereira na Juventude e Susan Lucena na Casa da Mulher Brasileira que já deixaram o cargo; Gerson Pereira na Igualdade Racial; Karen Barros no comando do Viva/PROCON e Sérgio Sombra na JUCEMA.

Murilo Andrade da SEAP e Marcellus Alves da SEFAZ apesar de terem sido da extrema confiança de Flávio Dino, foram mantidos nos cargos por seus desempenhos técnicos e existe um entendimento que eles não exercem função política.

Mas o processo de redução da presença e influência do grupo chamado “Dinitas”, começou desde 2023, quando Othelino Neto (PCdoB), perdeu o comando da Assembleia Legislativa e mais tarde abriu mão da Secretaria de Representação Institucional no Distrito Federal.

A disputa municipal desse ano, acelerou o processo de defecções. Apesar de não declarado, existe um rompimento velado entre Márcio Jerry (PCdoB) e o governo, por conta da eleição em Colinas.

Na Assembleia Legislativa, Othelino é o único declarado de oposição, mas Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago (PCdoB) e Júlio César (PCdoB) estão cada vez mais próximos de tomar essa decisão.

Entre os deputados federais, Márcio Jerry pode ter a companhia de Duarte Júnior, após a eleição municipal.

A verdade é que Carlos Brandão vai deixando cada vez mais seu governo com a sua identidade e com as pessoas de sua extrema confiança, assim como Flávio Dino fez entre 2015 e 2022, e o então vice-governador só aguardou seu momento e não “esperneou”.

Vale lembrar que Brandão terá menos tempo de governo que Flávio Dino, ficando até abril de 2026, ele terá quatro anos, ficando até o fim, terá oito meses a mais, portanto, o governador entende que está mais do que na hora de deixar o seu governo da forma que ele entende que deve ser conduzido.

Ao grupo dinista cabe uma avaliação do que fazer, visando em 2026, tecnicamente o grupo possui força com uma senadora Ana Paula Lobato (PDT), deputados federais e estaduais, além de Dino no STF, mas sabe que a “pata” do Palácio dos Leões “bate” com muita força na disputa eleitoral.

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