Justiça determina prisão de Diego Polary, condenado por assassinar advogado Brunno Matos em 2014

O engenheiro Diego Henrique Marão Polary teve um mandado de prisão expedida na quarta-feira, 18 de setembro, pelo juiz Gilberto de Moura Lima da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. A nova medida, visa dá cumprimento ao dez anos de regime fechado a Diego Polary por ter sido condenado por assassinar o advogado Brunno Matos em 2014, durante uma festa de comemoração da vitória do senador Roberto Rocha no bairro do Olho d´agua.

Diego Polary foi condenado em 2017 no Júri Popular a oito anos de prisão pelo assassinato de Brunno Matos, o engenheiro então recorreu da decisão em liberdade e uma nova sentença dada em 2019, ampliou para dez anos de reclusão, mas manteve o condenado recorrendo em liberdade.

Em 2023, após julgado o caso em segunda instância, o Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a prisão, porém em um prazo de cinco dias, a defesa de Diego Polary conseguiu um mandado do STF, que autorizou a suspensão da reclusão.

Porém, após a recente decisão do STF, que autoriza a prisão, após a condenação em um Tribunal do Júri, ocorrida no último dia 12 de setembro, agora sai uma nova decisão determinando que Diego Polary vá para alguma unidade prisional do estado do Maranhão.

RELEMBRE O CASO

O advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, foi assassinado a facadas na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha, realizada no bairro Olho-d’Água, em São Luís.

O irmão dele, Alexandre Soares Matos, e o amigo Kelvin Kim Chiang, também foram feridos. Segundo informações da polícia, o crime teria sido resultado de uma discussão por causa do som alto da festa.

Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi apontado como principal suspeito do crime. No dia 16 de outubro, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato. À polícia, ele disse que não lembra a ordem dos fatos, mas que foi ele quem desferiu os golpes de faca nas vítimas.

No dia 21 de outubro o vigilante foi até a sede da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Maranhão (OAB-MA) e negou toda a autoria do crime. Ele disse que foi coagido por um advogado a assumir a autoria do crime e ainda que teria recebido a quantia de R$ 4,9 mil para declarar-se culpado.

LEIA AQUI O MANDADO_DE_PRISÃO_DIEGO_HENRIQUE_MARÃO_POLARY

 

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