Felipe Camarão deixa o comando da Secretaria de Educação; Brandão deve anunciar novo nome ainda hoje
Difusora News
O vice-governador do Maranhão, Felipe Camarão (PT), não voltará a comandar a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A confirmação foi feita, nesta quarta-feira (21), pelo próprio à jornalista Giovana Kury, do Grupo Difusora. A decisão foi tomada pelo governador Carlos Brandão (PSB).
O anúncio do substituto deve ser feito ainda nesta quarta-feira, 21 de agosto. A escolha provável deve ser a nomeação da secretária extraordinária de Gestão dos Recursos Federais, Jandira Dias.
Jandira chegou a ser anunciada por Brandão como titular da Seduc, no início de julho, em substituição a Felipe Camarão.
À época, o governador informou que a saída de Camarão da pasta seria para coordenar a campanha de Duarte Jr. à Prefeitura de São Luís. Porém, menos de 24h após o anúncio, a troca foi desfeita nos bastidores e Jandira não chegou a ser nomeada como nova secretária da Seduc.
Camarão não assumiu a coordenação da campanha de Duarte Jr. e, apenas, se licenciou da Educação para assumir o Governo interinamente, no dia 9 de julho, momento em que ele foi exonerado pelo governador Carlos Brandão e colocando o advogado Anderson Lindoso na interinidade do comando da SEDUC.
Felipe Camarão deixará o comando da SEDUC, após mais de oito anos a frente da pasta. Ele assumiu em março de 2016, ainda na gestão de Flávio Dino, que foi o responsável por sua indicação no Governo Carlos Brandão.
Essa novela ainda vai render muitos capítulos. O grupo que ajudou a vitória de Brandão já não existe, e casa dividida não subsiste a tormenta. É provável que a oposição leve o governo do estado em 2026. O grupo dinista, que elegeu Brandão, se notabilizou pela manutenção da miséria no estado e na terceirização dos serviços públicos. Dino se elegeu criticando a terceirização feita no governo Roseana; após se eleito em 2014 não só manteve a terceirização como a ampliou para outros setores. Qd os servidores remanescentes de concursos passados se aposentarem, não teremos mais nenhum servidor público estadual. Talvez cargos comissionados, algum serviços prestados, o que prevalecerá são as empresas e seus contratos milionários. Afinal, a terceirização é uma mina de ouro