“Clima morno” de pré-campanha para prefeito de São Luís favorece a reeleição de Eduardo Braide

Faltando cerca de 50 dias para as convenções partidárias que vão definir o candidatos a prefeito de São Luís, o cenário político ludovicense vive uma situação inédita: uma falta de mobilização e discussões sobre quem será o próximo prefeito da capital. Em outras palavras, um “clima morno”, mais próximo do frio, poderia definir o debate eleitoral. Situação esta que é totalmente favorável a reeleição de Eduardo Braide (PSD).

O primeiro fato que já chama atenção para 2024 é a pequena quantidade de nomes postos para concorrer ao cargo. Em 2008, 2012, 2016 e 2020, mais de uma dezena se apresentou e disputou o comando do Palácio de La Ravardiere.

Para a disputa desse ano, além de Braide, Duarte Júnior (PSB), Wellington do Curso (Novo), Yglesio (PRTB), Fábio Câmara (PDT), Flávia Alves (Solidariedade) e Saulo Arcangeli (PSTU), já se apresentaram como pré-candidatos.

Outro nome que era especulado e simplesmente silenciou, sem dizer se deixou ou não de ser pré-candidato é do deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil), que está livre do processo de cassação de mandato por fraude na cota de gênero, após arquivamento do processo  no TSE.

Toda essa indefinição, favorece Eduardo Braide que “nada a braçadas largas” no favoritismo da reeleição. Tanto que analistas políticos apontam, que seguindo tudo como está, o atual prefeito nem precisará se desgastar e fazer novos acordo para trazer mais partidos, pois os que já estão são suficiente e os pré-candidatos a vereador já estão no estipulado para os gastos.

Atualmente, Braide trabalha com a seguinte coligação PSD-Republicanos-MDB, o que já lhe daria tempo suficiente na propaganda eleitoral gratuita por 45 dias de campanha.

Os demais pré-candidatos não conseguem “romper a bolha” e não oferecem até o presente momento nenhum temor para Braide. Para piorar, a falta de interesse do governador Carlos Brandão (PSB), em querer derrotar o atual prefeito de São Luís, deixa ainda mais cômoda a vida de Eduardo.

Para Duarte que é o que possui as melhores condições de chegar a um eventual segundo turno e derrotar Braide, cabe uma mudança de rota completa para tentar aglutinar aliados e vencer a desconfiança de que muitos da classe político tem sobre ele.

Para os demais, tudo é mais complicado pela falta de estrutura que não possuem. A exceção fica por conta de Flávia Alves (Solidariedade), que tem uma senadora como aliada – Ana Paula Lobato – mas é de entendimento quase comum, que a pré-candidatura dela é apenas uma “demarcação de terreno”, assim como foi Detinha em 2020.

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