Vereadores Edidácio Oliveira e Saló gere, denunciam o desperdício desenfreado do dinheiro público nas festas de fim de ano em Porto Franco
O município de Porto Franco, situado no coração do Maranhão, enfrenta uma realidade preocupante que contrasta com os excessivos gastos em festas de fim de ano. Enquanto os cofres públicos se esvaziam com cachês exorbitantes de artistas, a população amarga a falta de medicamentos e itens essenciais nos hospitais, ruas esburacadas, falta de estrutura nas escolas, e uma série de problemas sociais.
O Hospital Municipal de Porto Franco vive uma saga de desabastecimento, deixando pacientes desamparados diante da ausência de itens fundamentais, como dipirona, soro fisiológico, seringas, gaze, chumaços e luvas de procedimento. A situação reflete a incapacidade da gestão municipal em assegurar condições mínimas para a saúde da população, demonstrando um completo descaso com a vida e bem-estar dos cidadãos.
Os problemas se estendem à educação, onde as escolas sofrem com a falta de estrutura adequada, como climatização e carteiras em condições satisfatórias. Além disso, há a lamentável ausência do pagamento do retroativo aos professores, o que agrava a precariedade do sistema educacional local.
Os bairros de Porto Franco encontram-se em situação de abandono, com ruas esburacadas, falta de iluminação e saneamento básico. A infraestrutura urbana é negligenciada, afetando diretamente a qualidade de vida e a segurança dos moradores.
Enquanto a população sofre com a falta de serviços essenciais, a prefeitura de Porto Franco destina quase 1 milhão de reais para festas de fim de ano, só de artistas são 425 mil + 212 mil reais de decoração, além de palco, iluminação e outros itens que serão inclusos nos gastos.
Detalhamento dos Gastos:
Cantora gospel Shirley Carvalhaes: R$ 65 mil
Padre Antônio Maria: R$ 110 mil
Banda Calcinha Preta: R$ 250 mil
Decoração: R$ 212 mil
Diante do desmando evidente, os vereadores Edidácio Oliveira e Saló Gere expressam preocupação e alertam a população sobre os resultados negativos desses gastos excessivos. Eles solicitam a intervenção do Ministério Público para investigar a situação e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira responsável e transparente.
Enquanto os festejos se aproximam, seria de bom senso que a gestão municipal repense suas prioridades e cumpra com suas obrigações básicas para com a população de Porto Franco. A festa pode e deve acontecer, mas não à custa da violação dos direitos sociais básicos garantidos pela Constituição Brasileira, como direito a saúde, educação e segurança.
Quando se sabe administrar, não é nenhum desafio é encontrar o equilíbrio entre celebrar e zelar pelo bem-estar da comunidade, garantindo que os recursos públicos sejam direcionados de maneira justa, transparente e, acima de tudo, em prol do interesse coletivo.