SET afirma que não tem como atender pedidos dos rodoviários

A crise no sistema de transporte coletivo de São Luís (MA) continua. Sem condições de arcar com um prejuízo mensal de aproximadamente sete milhões (R$ 7.000.000,00), atenuado por um subsídio de quatro milhões concedido pela Prefeitura em novembro passado, e que deve vigorar até o próximo mês de março, empresas de transporte de passageiros temem pelo caos, que pode ser gerado em função de uma nova paralisação.

O Sindicato dos Rodoviários (Sttrema) reivindica, entre outros pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), 15% de aumento salarial e o retorno de cobradores demitidos a partir de 2017, quando foi acordado à época, em reunião da CCT e um função da automatização dos coletivos, o desligamento progressivo dos mesmos.

Não temos nenhuma condição de atender às demandas dos Rodoviários, frente a uma crise tão acirrada pela qual passam as empresas de transporte em todo o Brasil”, destacou Paulo Renato Pires, diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís.

A audiência na manhã desta quinta-feira, 10 de fevereiro, foi mediada pelo procurador do trabalho, Marcos Antônio de Souza Rosa, e contou com a presença, além das principais partes envolvidas (SET e Rodoviários), de representantes do município, por meio da Secretaria de Trânsito e Transporte de São Luís (SMTT), e da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB).

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