MP vai investigar empresários da Ponta d´Areia por práticas discriminatórias e abusivas
O Ministério Público realizou uma coletiva para falar sobre o assunto mais polêmico de São Luís dos últimos dias: Posto A/Península. E de acordo com a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, além do empresário do Kanga Beach e Bangalô Espettaria, outros proprietários de estabelecimentos comerciais também vão ser alvos de investigação por suposta prática de discriminação, segregação e qualquer outra prática abusiva.
Inclusive, o empresário do Kanga Beach e Bangalô Espettaria já foi notificado e terá que responder uma série de questionamentos do Ministério Público.
Lítia Cavalcanti diz que não vai permitir que exista um “apartheid” na região da Ponta d´Areia, pois o acesso a praia é de todos. Por isso a promotora até pede que sejam feitas denúncias a ouvidoria do Ministério Público 0800 098 1600, para que a investigação seja mais precisa.
O promotor Fernando Barreto foi até mais direto, “nós queremos garantir o acesso de todos a Ponta d´Areia. Queremos que o pobre possa frequentar o Café do Forte, os bares e restaurantes daquela região, pois ali é um espaço público”.
De acordo com Lítia Cavalcanti as punições podem ir desde uma “ação por dano moral coletiva e até mesmo uma ação criminal”.
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