Ministério Público do Trabalho quer saber onde foi parar o dinheiro do SINFUSP-SL na gestão de 2015 a 2019
Fica cada vez mais claro as razões pelas quais os integrantes da gestão anterior não entregaram os documentos contratuais, extratos bancários e as atas com as prestações de contas do SINFUSP. Simplesmente porque não fizeram as assembleias de prestação de contas e não tinham como comprovar o uso do dinheiro dos sócios do sindicato.
De dezembro de 2015 até dezembro de 2017, gestão anterior torrou nada mais nada menos do que R$ 1.788.335,00 (Hum milhão, setecentos e oitenta e oito mil, trezentos e trinta e cinco reais), zerando completamente a conta da entidade na Caixa, conforme extrato do banco em poder da direção.
Essa foi mais uma irregularidade da gestão anterior encontrada pela Junta Governativa Provisória, que aos poucos e por determinação judicial começa a ter acesso aos extratos bancários e outros documentos contábeis, uma vez que os antigos dirigentes se negam a entregar os documentos da entidade.
A presidente da Junta Governativa, Sandra Cruz já fez a notificação extrajudicial dos antigos gestores, mas até o momento nem um documento foi recebido.
Como o Ministério Público do Trabalho também tem interesse de verificar possíveis irregularidades na prestação de contas da entidade, notificou o SINFUSP requisitando a documentação probatória de prestação de contas do período em que o Sr. Francisco do Vale esteve como presidente do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís – SINFUSP-SL.
Os componentes da Junta Governativa esperam que agora com a entrada do Ministério Público no caso, finalmente os es gestores cumpram a requisição do MP e entreguem de fato os documentos solicitados.
“Nós estamos fazendo o possível para solucionar os problemas do nosso sindicato, entretanto, estamos enfrentando muitas dificuldades por conta da falta de documentos. Mas estamos tomando todas as medidas, inclusive judiciais, para a obtenção dos mesmos. Nossos associados podem ter certeza que não desistiremos enquanto não resolvermos estas pendencias”, afirmou o vice-presidente da Junta Governativa Provisória do SINFUSP-SL, Dennison Sodré.
“A pergunta que não que calar”, aonde estão esses documentos ???.