Maranhão tem situação crítica no tratamento de esgoto
O percentual do esgoto tratado em relação à água consumida no Maranhão é de 13,45%. O índice é inferior ao do Rio de Janeiro, onde apenas 31,33% do esgoto gerado é tratado. A falta de tratamento de esgoto é apontada como o principal fator da crise no abastecimento de água que afeta a região metropolitana do Rio de Janeiro.
Um levantamento da ABCON – associação das concessões privadas de saneamento -, com base nos números do SNIS 2019 (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), revela que, além do Maranhão, mais seis estados estão abaixo da linha de 20% de esgoto tratado: Acre, Amapá, Piauí, Alagoas, Pará e Rondônia.
Estados com menos de 20% de tratamento de esgoto*:
Acre – 18,78%
Alagoas – 16,18%
Amapá – 14,8%
Maranhão – 13,45%
Pará – 8,02%
Piauí – 13,79%
Rondônia – 9,55%
Alagoas – 16,18%
Amapá – 14,8%
Maranhão – 13,45%
Pará – 8,02%
Piauí – 13,79%
Rondônia – 9,55%
*Índice de esgoto tratado referido à água consumida. Fonte: SNIS 2018 (divulgado em dezembro de 2019)
Novo marco legal vai acelerar investimentos no setor – Para a ABCON, a aprovação do novo marco legal para o saneamento, que está em discussão no Senado (PL 4162/19), será fundamental para acelerar os investimentos no setor e ampliar a cobertura de tratamento de esgoto.
“O Brasil precisa de R﹩ 30 bilhões por ano para universalizar os serviços de água e esgoto, mas só investimos, na média, pouco mais de R﹩ 10 bilhões. É esse o nó que o novo marco do saneamento deverá desatar”, comenta o diretor executivo da ABCON, Percy Soares Neto.