Ponte do Balandro: Obra recém-inaugurada em Bequimão já apresenta rachaduras e buracos
Blog do Daniel Matos* com edições
O que foi alvo de comemoração com pompa e estardalhaço por todo o estado acabou se tornado uma decepção. Rachaduras já começam aparecer no asfalto no acesso à Ponte do Balandro, inaugurada há menos de um mês pelo governador Flávio Dino (PCdoB), em Bequimão, na Baixada Maranhense. Populares têm percorrido a estrutura a pé para confirmar a má qualidade da obra e sempre deixam o local convictos de que foram vítimas de um engodo.
Em alguns pontos, o piso afunda ao ser pressionado por um dos pés. É possível também arrancar com os dedos lascas do asfalto sem qualidade. No vídeo, o denunciante faz uma série de demonstrações, que provam que o acesso precisa de reparos, apenas três semanas após ter sido entregue, com toda pompa, por Flávio Dino e uma numerosa comitiva.
Sonho
A Ponte do Balandro era um sonho antigo da população de Bequimão. A construção do acesso era aguardada há décadas pelos habitantes e só foi possível graças aos recursos deixados em caixa pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), oriundos de um empréstimo contraído junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ao sucessor, que já recebeu o projeto licitado, caberia tão somente executar a obra, procedendo a devida fiscalização do andamento dos serviços. Pelo visto, nem essa tarefa o governo comunista foi capazes de cumprir com eficiência.
Custo
Toda em concreto armado e construída sobre o Rio Itapetininga, a Ponte do Balandro custou mais de R$ 2,9 milhões. Além da ponte, o projeto incluiu a recuperação da estrada que dá acesso ao bairro do Balandro e povoados vizinhos. A nova estrutura mede 72 metros de comprimento e 12 metros de largura, com duas pistas para veículos e uma passarela de cada lado para pedestres.
Inaugurada com festa por Flávio Dino, a Ponte do Balandro é mais um exemplo de má gestão de recursos públicos pelos comunistas. Cegos pelo poder e dispostos a prolongá-lo a qualquer custo, os governistas aceleram o ritmo de inaugurações Maranhão afora, com fins unicamente eleitoreiros, ignorando todos os padrões que garantem a funcionalidade e a durabilidade de obras de construção civil pesada.