Peritos Criminais do Maranhão respondem à advogados de Diego Polary: “peritos não criam fatos”
Ao longo dessa semana, um laudo produzido pelo Instituto Criminalístico do Maranhão trouxe novos desdobramentos do “Caso Bruno Matos”. De acordo com os peritos criminalísticos, Diego Polary foi o responsável por golpear de forma covarde o advogado Bruno Matos, durante a festa de comemoração da vitória do senador Roberto Rocha (PSB).
Em uma tentativa de deturpar e desmoralizar o trabalho dos peritos criminalísticos, advogados da família Polary, usaram a imprensa para dizer que o laudo apresentado pelo ICRIM tinha falhas e fora produzida de forma errônea.
Em reação a essas declarações, a Associação da Polícia Técnico-Científica do Maranhão lançou uma nota esclarecendo como ocorre a produção de um lado e repudiando aqueles que estão fazendo declarações infudadas, movidos por interesses pessoais ou no calor do momento.
Na nota, a presidente da APOTEC, Anne Kelly, deixa claro que “peritos não criam fatos” e que também “não foram os peritos que colocaram o Diego na cena do crime”.
Confira na íntegra a nota:
Embora soe para muitos “pouco atentos”, como esclarecedor, no caso Bruno, o Direito de Resposta escrito pela perita Anne Kelly, em relação ao teor do texto por ela rebatido, especificamente na parte em que segundo ela, o mesmo afirmou que “peritos não criam provas”, este simples leitor, que embora faça parte, segundo ela, “da grande maioria ignorante sobre a matéria”, vem, humildemente discordar da referida Doutora, sobre as observações por ela feitas, em relação ao texto por ela mencionado, numa tentativa de confundir o leitor, pois o tal texto, não fala em nenhum momento em criar-se provas, no sentido de produzi-las, inventá-las de forma a interferir nos fatos, ludibriar etc..etc…O texto fala apropriadamente, em “apresentar” no sentido de trazer a tona, elementos e fatos que aos olhos da maioria leiga, como eu, passariam desapercebidos e viessem a colaborar substancialmente com a elucidação do caso. Só isso. O texto não quis que se produzisse nada, como também se reinventasse a roda. O mais incrível é que a “maioria atenta” aprendeu e concorda com a senhora em gênero e grau, sobre a definição brilhante de “reprodução simulada dos fatos”, em que a senhora negrita a palavra “possibilidade” como eixo norteador das questões elaboradas pelos delegados. Já que entendi, que quando a senhora fala em possibilidades, me remetendo a probabilidade, coisa capaz de acontecer, modelo estatístico – a senhora fala em possibilidade da coerência técnica, do fato a ser levantado etc..etc.. – , esqueceu de avisar aos Peritos que assinaram o laudo, da falta de conexão entre as perguntas que lhes foram feitas – (É possível que mais de uma pessoa? e É possível determinar o números de envolvidos?, a pergunta trata de possibilidades.. lembra?, como a senhora com propriedade definiu e eu mesmo leigo, aprendi..,- e a conclusão por eles cravada em ambas: “sim”, no sentido de que é possível, afinal respondem a pergunta. A partir daí cometem o equívoco, sem nenhum juízo de valor em relação ao motivo, de afirmarem categoricamente na primeira pergunta que as 02 primeiras vítimas formam golpeadas por Diego e na segunda, que existiram 07 pessoas, soando antecipadamente, ai sim, pro leigo, pro sabido, pra torcida do Flamengo, conclusiva e definitivamente, não em possibilidade, mas como certeza, contrariando a sua definição. (o leigo não sabe que poderiam, mesmo de forma confusa, estarem unicamente se referindo à Reprodução). Daí para o massacre da mídia foi um pulo e pros “menos atentos” um prato cheio pra comentários maldosos e desumanos, afinal, se estamos tratando de possibilidades, como dar parecer soando notoriamente como conclusivo em algo que não foi pedido? Sei da importância que a nobre profissão da senhora tem e que a mesma pode definir os rumos de uma vida, para o céu ou para o inferno. Então lute pela sua classe, no sentido de que os nobres peritos, aí sim, não produzam conclusões precipitadas, desconexas com a pergunta, conclusivas e perigosas para a opinião pública, se atendo unicamente ao objetivo ao qual foram questionados. A população leiga, porém atenta, porém honesta, agradece.
Caro leigo, Celso, ninguém quer incriminar um inocente. Mas, não sei se sabes, tem uma testemunha ocular, e por sinal vitima também. Acredito piamente naquela testemunha e VÍTIMA. Afinal, porque iriam inventar uma história pra incriminar uma pessoa? Mais do que esta reprodução simulada, temos a palavra daquele que viu, e sentiu uma dor imensurável naquele fatídico dia. Como disse anteriormente, acredito na palavra do ALEXANDRE MATOS SOARES. Não queira você e outros contestar o que realmente aconteceu. Confiamos em Deus e na justiça dos homens. A justiça será feita. Peritos não criam fatos!!!!!