PT está dividido quanto a participação na eleição indireta
O Imparcial*
Desse modo o mais provável é que os indicados para concorrerem às vagas sejam do PMDB, mesmo partido da governadora Roseana, e do PT, partido do ex vice-governador, Washington Oliveira, que abriu vacância do cargo com a sua ida para o Tribunal de Contas do Estado. No PMDB, as discussões têm sido recorrentes, mas dentro do Partido dos Trabalhadores, a discussão ainda está em fase embrionária.
O PT recentemente passou por um período de definições internas, com a apuração das eleições do diretório estadual. Um impasse, que foi definido na última semana com a escolha definitiva do candidato Monteiro para presidente do partido, impossibilitava que a pauta das eleições indiretas seguisse adiante.
O atual presidente Raimundo Monteiro, que toma posse hoje no diretório, afirma que somente a partir de agora a discussão começará a tomar forma no partido. “Somente hoje após a posse do diretório é que vamos iniciar, de fato, as conversas sobre uma possível vaga de vice-governador que caiba ao PT”, disse.
CONTRA A ELEIÇÃO INDIRETA
Monteiro declarou que particularmente é contra a definição do novo governador por meio de eleições indiretas, mas que esse não representa um posicionamento oficial do PT. “Eu particularmente sou contra eleição indireta, apesar de ser uma prática legítima, prevista na Legislação, acho que a escolha tem que ser dialogada diretamente com a população, mas essa não é uma opinião do PT, é uma opinião minha, nós não concluímos ainda esse debate”, afirmou o presidente estadual do PT.
A FAVOR DA ELEIÇÃO INDIRETA
Outro membro do diretório estadual, O secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy, acredita que o processo de eleição indireta é necessário e legítimo. “Eu acredito na legalidade do processo. É um processo legítimo, necessário diante do cenário o qual vivemos e o PT está iniciando o debate”, declarou.
José Antônio Heluy diz que não vê possibilidades de o partido recusar a possível nova vaga de vice-governador no mandato “tampão”, visto o acordo firmado em 2010, na eleição cujo mandato termina este ano. “Estamos trabalhando internamente. Nós temos um acordo desde 2010 e não podemos nos recusar”, ressaltou.