Escola emite nota negando suposto estupro
Informamos que imediatamente tomamos providências para apurar o fato internamente, visto que não fomos oficialmente procurados por nenhuma família ou autoridade policial. Aberta sindicância interna realizamos:
. A partir das informações visíveis no B.O. divulgado em um blog e emissora de rádio, apuramos se havia algum adulto – funcionário efetivo ou terceirizado – com o nome informado. Foi constatado não haver nenhum funcionário ou prestador de serviço com o nome do suposto agressor.
. Examinamos imagens das câmeras dos corredores para verificar se algum aluno havia utilizado o banheiro na presença de outro aluno ou adulto. Nenhuma imagem acusou esse tipo de comportamento.
. Buscamos as autoridades policiais em busca de informações oficiais, visto que a escola foi envolvida.
Às 11h fomos procurados pela mãe da suposta vítima, que relatou não ter conhecimento da repercussão de suas declarações. Segundo a mãe, o filho relatou ter sofrido incômodo em área íntima do corpo. Assustada, procurou um hospital particular para exames. Orientada pela médica de plantão, procurou o plantão central da RRFSA solicitando encaminhamento para a realização de um exame de corpo de delito. A mãe afirmou que, em um momento algum, quis envolver a escola, e que sua intenção era confirmar se, de fato, seu filho havia sofrido algum tipo de violação. Ainda de acordo com a mãe, o agente policial que a atendeu registrou o B.O. e ela assinou sem ler o conteúdo por estar sob forte emoção.
Ainda relatou que procurou o IML para a realização do exame de corpo delito e que o mesmo atestou que a criança não foi violada. Essa informação foi confirmada por autoridade policial.
De posse do relato da mãe, pedimos que ela oficializasse seu relato para que pudéssemos tranquilizar as famílias que atendemos sobre a veracidade dos fatos.
Entendemos a gravidade do assunto e afirmamos nosso compromisso com a verdade e a integridade das crianças que atendemos.
Informamos que tomaremos todas as medidas cabíveis para responsabilização civil dos envolvidos na divulgação indevida de uma ocorrência que deveria ser responsavelmente apurada pelas autoridades competentes.
Ressaltamos que somente agora pudemos nos posicionar publicamente porque precisávamos encerrar nossa sindicância interna com rapidez, mas com responsabilidade, de forma a ter subsídios para informar, com segurança, que o fato relatado não aconteceu dentro de nossa escola, e que conseguimos, como sempre, manter a segurança e integridade física e emocional de nossos alunos, como forma de respeito à confiança que as famílias empenham em nosso trabalho.
Maple Bear São Luís