Reviravolta! Ex-prefeito Eudes Sampaio nega envolvimento de deputados Josimar e Pastor Gil em destinação de emendas

A investigação sobre a suposta cobrança de propina na destinação de emendas parlamentares ganhou um novo capítulo após o depoimento do ex-prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua oitiva, Eudes negou ter mantido qualquer tipo de contato, acordo ou repasse relacionado aos deputados federais Josimar de Maranhãozinho, Pastor Gil e João Bosco, de Sergipe — citados na apuração.
Segundo o ex-prefeito, ele teria sido abordado e induzido ao erro por José de Jesus Gomes da Silva, conhecido como Pacovan, empresário que foi assassinado em 2024, ao fazer a denúncia. Eudes relatou que Pacovan o procurou alegando intermediar emendas, mas que nenhum parlamentar participou das tratativas ou recebeu valores.
As declarações de Eudes Sampaio mudam o rumo da investigação e levantam a possibilidade de inocência dos deputados citados, que desde o início negam qualquer envolvimento no esquema.
O caso envolve apurações sobre a liberação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares supostamente vinculadas a pagamentos indevidos a intermediários. Com o novo depoimento, o STF deverá reavaliar o conjunto de provas e depoimentos colhidos no processo.
Fontes ligadas à defesa dos parlamentares afirmam que o depoimento de Eudes reforça a tese de que houve má interpretação das circunstâncias e que a influência de terceiros, como Pacovan, teria distorcido os fatos.

