Mariana Brandão: desenvoltura, simpatia e o contraste com Fred Campos em Paço do Lumiar

A vice-prefeita de Paço do Lumiar, Mariana Brandão, vem se destacando de forma eficiente no cenário político local, imprimindo uma marca própria com forte presença nas redes sociais, carisma popular e uma capacidade de se comunicar com o eleitorado de maneira leve e eficaz. Em tempos de desgaste de imagem de lideranças tradicionais, a postura de Mariana contrasta diretamente com a do prefeito Fred Campos, que enfrenta uma crise de legitimidade e reputação.

Fred Campos não tem conseguido sair da “corda bamba” política e jurídica em que se encontra. Em 2024, foi notícia nacional por ter usado tornozeleira eletrônica da Polícia Federal, reflexo de seus diversos problemas com a Justiça — tanto na esfera estadual quanto federal e ele segue vivendo com esse “fantasma”. Enquanto o prefeito acumula desgastes e desconfiança, Mariana Brandão vai construindo, com discrição estratégica, uma imagem de alternativa viável, inclusive para o próprio grupo político ao qual pertence.

Apesar das comparações com Felipe Camarão — que enfrentou críticas por “aparecer demais” e supostamente causar atritos com o governador Carlos Brandão —, a situação de Mariana é fundamentalmente diferente. Em Paço do Lumiar, ela não compete com uma liderança consolidada, mas ocupa um vácuo político deixado por um gestor que pouco dialoga com a população e coleciona embates judiciais.

Aliados da vice-prefeita afirmam ela não tenta atropelar ninguém, mesmo com um cenário propício.

Por ora, Mariana Brandão vai ocupando espaço de forma orgânica, fortalecendo seu nome em Paço do Lumiar, e, ao que tudo indica, está se preparando para o futuro. Um futuro que pode, sim, incluí-la como candidata à Prefeitura — ou até algo mais ambicioso, a depender dos movimentos do grupo político e das circunstâncias.

Se Fred Campos insiste em afundar sozinho, Mariana prefere construir, degrau por degrau, um caminho de crescimento político. E faz isso com uma arma poderosa nos dias de hoje: a empatia e o domínio da comunicação direta com o povo.