Fundo do poço: Sampaio Corrêa vai sonho do quase acesso à Série A (em 2022) ao pesadelo de não ter calendário nacional em 2026

O Sampaio Corrêa, maior campeão do futebol maranhense (37 títulos) e um dos clubes mais tradicionais do Norte-Nordeste, vive hoje um dos piores momentos de sua centenária história. Após flertar com o acesso à elite do Brasileirão em 2022 — quando terminou em quinto lugar na Série B, atrás apenas de gigantes como Cruzeiro, Bahia, Grêmio e Vasco — o clube entrou numa espiral de queda que o levou ao pesadelo: em 2026, pela primeira vez desde 2008, o Sampaio não terá qualquer competição nacional para disputar.
O fracasso mais recente foi consumado no dia 7 de maio de 2025, com a derrota por 2 a 0 para o Imperatriz, em pleno Castelão (São Luís), que selou a eliminação no Campeonato Maranhense e, com ela, a ausência de vagas na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e na própria Série D de 2026. Resta agora a torcida por um improvável acesso ainda este ano à Série C — a última esperança para evitar o apagão total do calendário em 2026.
Esse cenário sombrio lembra, e muito, o início dos anos 2000, quando a Bolívia Querida amargou sete anos sem títulos estaduais e sem protagonismo nacional, sobrevivendo com campanhas fracas na então Série C, que na época era a divisão mais baixa do futebol brasileiro. O passado parece repetir-se, agora com ingredientes ainda mais dolorosos: um torcedor que sonhou alto em 2022 agora vê o clube sem sequer uma vitória na Copa do Nordeste 2025, com uma eliminação vexatória para a modesta Tuna Luso na primeira fase da Copa do Brasil, e uma sequência de decisões equivocadas dentro e fora de campo.
É impossível falar dessa derrocada sem apontar para a figura central dessa história: Sérgio Frota. Presidente do Sampaio desde 2007, Frota assumiu o clube em crise e, com méritos, recolocou o time na Série B em 2014, fazendo o torcedor voltar a sonhar com dias melhores, tanto que foi eleito vereador de São Luís (2012) e deputado estadual (2014), tamanha euforia do torcedor. Mas a mesma caneta que assinou boas contratações e comandou acessos, hoje também é responsável por um projeto que ruiu. A permanência longa no poder, as escolhas questionáveis para comissões técnicas e elenco, e o distanciamento progressivo da torcida, fizeram com que a imagem de Frota deixasse de ser a de salvador, para se tornar a de alguém que já não consegue mais reverter o curso da decadência.
Em quase duas décadas de comando, Frota garantiu ao clube presença constante na Copa do Brasil desde 2009 e na Copa do Nordeste desde 2015. Mas 2026 será o ano do vácuo, da ausência total. O último grande feito — o título nordestino sobre o Bahia em 2018 — hoje parece uma lembrança distante, quase utópica, em meio à atual realidade que remete mais ao apelido jocoso que o torcedor rival costuma usar para o arquirrival Moto Club: “Morto Club”.
Hoje, o Sampaio se iguala ao seu maior adversário em um ponto que nenhum torcedor esperava: ambos sem divisão, sem calendário e sem perspectiva. A Bolívia que um dia encantou o país ao vencer o Palmeiras no Castelão, hoje amarga um futuro incerto. Resta saber se o clube conseguirá usar a dor como combustível para renascer ou se seguirá afundando até virar apenas uma sombra do que um dia foi.
O Sampaio encerra uma sequência de 17 participações na Copa do Brasil, desde 2009 até 2025, não há perspectiva de conseguir a vaga, só se a CBF, mudar o regulamento.
O Sampaio fica fora da Copa do Nordeste, pela primeira vez desde 2015, não há como conseguir a vaga, só se mudarem o regulamento.
O Sampaio pode ficar fora do Brasileirão, pela primeira vez desde 2007, após sucessivas participações na Série D, C e B.
Amigos, o tempo é justo e sábio , colocou os dois maiores clubes do estado no fundo do poço,Moto Clube e Sampaio Correa.
Sacaneou o moto e se ferrou.
Me chamo Qua Lira
zap 47984191994