Falta de articulação de André Fufuca, deixa São Luís fora de grandes eventos esportivos do Brasil

A gestão do ministro dos Esportes, André Fufuca, tem sido marcada por uma gritante falta de articulação para o desenvolvimento esportivo do Maranhão, em especial da capital, São Luís. Mesmo ocupando um cargo de relevância nacional, Fufuca não conseguiu viabilizar grandes eventos esportivos para o estado e tampouco promover a reestruturação do Estádio Castelão, principal praça esportiva do Maranhão, que segue fora dos padrões da Fifa e distante da possibilidade de sediar eventos de grande porte.
Esta observação cabe em meio ao anúncio das cidades que vão concorrer como sede da Copa do Mundo de futebol feminino. A cidade de São Luís ficou de fora da lista das 12 postulantes, um reflexo direto da falta de investimentos e planejamento. No total, apenas oito cidades serão escolhidas para receber os jogos, e o Maranhão sequer entrou na disputa. Essa exclusão também reflete a ineficiência do governo estadual e da gestão do ministro maranhense, que não soube capitalizar a oportunidade para inserir a capital no circuito dos grandes eventos esportivos.
Em 2024, criou-se uma falsa expectativa sobre a possibilidade de São Luís sediar um jogo da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. No entanto, a partida foi levada para arenas como a Fonte Nova, em Salvador em novembro, e o Mané Garrincha, em Brasília agora em março, ambos estádios que receberam investimentos e adequações para atender aos padrões exigidos pela Fifa desde a Copa do Mundo de 2014.
Se a desculpa fosse a falta de legado da Copa de 2014 no Maranhão, o caso de Belém desmente tal argumento. A capital paraense foi incluída na rota dos grandes eventos ao sediar a abertura das Eliminatórias da Copa do Mundo, a Supercopa do Brasil de 2025 e ainda se credenciar para a Copa do Mundo Feminina de 2027. O motivo? O Mangueirão passou por uma ampla reforma e agora atende aos padrões internacionais exigidos pela Fifa.
Enquanto isso, o Castelão permanece obsoleto. Além da falta de modernização estrutural, seu estado precário foi recentemente apontado em súmula das duas partidas do Campeonato Carioca desse ano, quando abrigou jogos do Flamengo sub-20, na qual foram registradas deficiências básicas, como a ausência de água quente no banheiro, geladeira/freezer e conexão de internet. A falta de condições mínimas só reforça o quanto São Luís está ficando para trás no cenário esportivo nacional.
A incapacidade de André Fufuca em articular melhorias concretas para o Castelão e para o esporte maranhense em geral é um duro golpe para a população que poderia se beneficiar economicamente e culturalmente com a inclusão da cidade no mapa dos grandes eventos. Se outras capitais conseguiram avançar com projetos esportivos estruturantes, a ausência de iniciativas no Maranhão revela não só a omissão do ministro, mas também um desperdício de oportunidades históricas para o estado.
Vale lembrar que na equipe de Fufuca ainda estão Diego Galdino e Cynthia Mota, números 1 e 2 no Ministério do Esporte, que foram secretários estaduais no Maranhão na gestão de Flávio Dino e conhecem a realidade do estado, podendo ter ajudado o ministro a criar alguma estratégia para atrair grandes eventos ou promover uma parceria para reformar o Castelão.
Todos os maranhense que assumiram grandes cargos como ministro ou algo parecido,nunca tiveram olhos para ajudar o Maranhão. O Fufuca ,talvez mal assessorado por incompetentes esportivo e sem sensibilidade ,estão deixando o Maranhão fora das grandes oportunidades de investimentos e desenvolvimento. Será que o ministro ainda pensa em ser senador ou algo parecido ?O raio não cai duas vezes no mesmo lugar e ser ministro novamente,talvez em outra encarnação. É uma pena ,se ele deixar passar uma grande oportunidade de deixar o seu nome registrado no estado com grandes obras em prol do nosso esporte. Aproveito para pedir que alguém apresente o Estadio Municipal ,mesmo que seja em foto a ele. Só Deus na causa!