A injustiça contra Jacqueline Heluy: um golpe na meritocracia e na ética profissional

O recente afastamento de Jacqueline Heluy do cargo de diretora de comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão é um episódio que merece reflexão por parte da sociedade maranhense. Jornalista de longa trajetória, Jacqueline ocupou o cargos na Assembleia Legislativa pela primeira vez em 1991, demonstrando competência e profissionalismo muito antes de qualquer vínculo com o atual governador Carlos Brandão.

O argumento usado para justificar sua saída parece frágil e politicamente motivado. Jacqueline é sogra de Orleans Brandão, sobrinho do governador. No entanto, essa relação parental é distante e jamais influenciou suas funções técnicas. A tentativa de associar sua presença na Assembleia a favorecimentos familiares desconsidera a história construída por Jacqueline, uma profissional que sempre se destacou pela independência e eficiência no cumprimento de suas obrigações.

Ao longo das décadas, Jacqueline Heluy consolidou-se como um dos principais nomes da comunicação institucional no Maranhão, deixando um legado de trabalho que fala por si. Seu afastamento, infelizmente, ecoa como um caso de injustiça que ignora sua experiência e reduz sua trajetória à mera especulação política.

A meritocracia, tão defendida como um princípio nas gestões públicas, parece ter sido deixada de lado neste episódio. A ética profissional deveria sobrepor-se a qualquer tentativa de politização de cargos técnicos. Quando a competência é preterida por conveniências políticas, perdem as instituições, os profissionais e, principalmente, a população, que depende de uma comunicação pública transparente e eficiente.

Este caso é um alerta para que fatos similares não se repitam. Jacqueline Heluy representa uma geração de profissionais que ajudou a estruturar a comunicação no Maranhão, e sua saída abrupta deveria provocar um debate profundo sobre a politização de cargos técnicos e o respeito à trajetória profissional no serviço público. O Maranhão merece mais justiça e menos manobras que desvalorizem quem, ao longo dos anos, sempre esteve à frente com seriedade e dedicação.

4 thoughts on “A injustiça contra Jacqueline Heluy: um golpe na meritocracia e na ética profissional

  1. Será ela a única jornalista competente no Maranhão ou apenas uma que há décadas vem mamando nas tetas públicas como o governador e seus aliados (antigos e novos)?

  2. A pergunta que não quer calar, ela é concursada para estar ocupando este cargo à décadas? Se sim, então não vejo nenhum óbice para que continue a exercer seu trabalho, se tiver competência e capacidade para tal. Agora se é mais uma dos muitos que lá entraram pelas janelas ou caíram de paraquedas na Alema, então que seja a 1ª de muitos outros que deveriam ter seus contratos rescindidos, para dar chances aos que lá trabalham e que passaram através de concurso público.

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