Futura oposição a Carlos Brandão na Assembleia Legislativa já tem o primeiro desenho
O governador Carlos Brandão (PSB), conseguiu um feito inédito no Maranhão, não teve oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão. Mas isso não deve ocorrer até ao fim de 2026, afinal a classe política ainda vive uma “lua de mel”, após a disputa eleitoral de 2022. Com a proximidade das eleições 2024, a falta de paciência com os pedidos não atendidos e o consequente vislumbre pelo poder em um futuro próximo, uma oposição vai surgir naturalmente e o trio Rodrigo Lago (PCdoB), Othelino Neto (PCdoB) e Carlos Lula (PSB), já são tidos como os responsáveis por esse movimento.
Por motivos óbvios, ainda que todos neguem uma possível intenção de formar um bloco de oposição ou até mesmo adotar um tom mais crítico ao governo Carlos Brandão, todos os três não escondem nos bastidores as suas insatisfações ao chefe do Palácio dos Leões.
O menos discreto é o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto, que vem deixando claro através de atos e também sua postura nas redes sociais ao ignorar a ação do Governo do Maranhão e até mesmo os ritos que antecederam sua efetiva posse como secretário de Representação Institucional em Brasília.
Carlos Lula sente uma decepção por ter perdido o controle da Secretaria da Saúde, uma das maiores na estrutura governamental. Já Rodrigo Lago é o mais calmo no momento, pois conseguiu a 1ª vice-presidente da Assembleia, mas na terça-feira (21), já mandou seus recados da tribuna do plenário Nagib Haickel.
Falar em oposição nesse momento é até muito precipitado, mas assim como falam em um possível rompimento entre Brandão e Flávio Dino, também fica impossível não projetar, que se tiverem que escolher um lado, o trio certamente vai acompanhar o ministro da Justiça.
O trio que é extremamente qualificado, isso é inegável, dois advogados e um jornalista, podem fazer barulho semelhante ao que foi feito quando a oposição a Roseana Sarney fez nos anos de 2011 a 2014 com Bira do Pindaré, Rubens Pereira Júnior, Marcelo Tavares e o próprio Othelino.
