O alvo e os desafios de cada pré-candidato ao governo do Maranhão

Já existem duas certezas sobre eleição ao governo do Maranhão este ano, haverá segundo turno e havendo as 5 candidaturas que estão em campo, a possibilidade de que tenhamos duas delas indo para o embate final com menos de 25% é cada dia mais visível, neste cenário, cada pré-candidato mira em algum tipo de segmento da sociedade ao mesmo tempo em que buscam driblar problemas.

O atual governador Carlos Brandão, o senador Weverton Rocha, o ex-secretário de Indústria, Comércio e Energias, Simplício Araújo, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bomfim já deixam claro qual o alvo que cada um busca para atingir a meta de votos e garantir presença num segundo turno, pois com mais de 75% (setenta e cinco por cento) da população ainda indecisa, existe um vasto campo a ser explorado por cada um.

Carlos Brandão, aposta na força da classe política e avança sobre os apoios que estão ainda com Weverton Rocha neste segmento, tem pouco tempo e parece já ter descoberto que a força dos Leões é bem menor que no passado, precisa controlar e deixar sua marca no governo, garantir apoio da classe política, conquistar parte do eleitorado de Lula e o principal, ter a aprovação da população.

Weverton começou a caminhada bradando que tinha a mais ampla aprovação da classe política ao seu nome, depois de inúmeras baixas, busca agora se mostrar como o que tem o maior apoio popular e colar seu nome ao do presidenciável Lula, para recuperar musculatura. Vai ter problemas para reverter a imagem que avança para o mesmo caminho que o Senador Roberto Rocha seguiu ao sair do grupo que o elegeu e de alguns problemas judiciais que acumula.

Simplício foca no principal anseio dos maranhenses, que é emprego, também aposta no que chama de “mudança da matriz política” ao dizer que boa parte da classe política atrapalha o desenvolvimento do estado. Com um bom desempenho no governo Flávio Dino, pois projetou a Secretaria e se destacou no combate à pandemia, coloca um plano de geração de empregos e de crescimento econômico para a resolução de diversos problemas, inclusive para o combate à pobreza e aos baixos índices econômicos e sociais. Vai enfrentar problemas para ter apoios e atrair políticos para apoiar seu projeto, por isso aposta todas as fichas em “Vossa Excelência o povo do Maranhão”, como costuma dizer.

Edivaldo Júnior foca no eleitorado evangélico e no da capital para chegar ao segundo turno, aposta que tendo sido duas vezes prefeito do maior colégio eleitoral do estado isso pode lhe garantir vantagem em relação aos demais, vai ter alguma dificuldade em explicar problemas que deixou para o sucessor nas áreas de saúde e desenvolvimento, como o caso do plano diretor de São Luís, que não conseguiu resolver em oito anos de mandato e os da rede municipal de saúde, que não garantiu avanços.

O ex-prefeito Lahesio Bomfim busca o eleitorado bolsonarista radical para fortalecer sua pré campanha e possibilidade de chegar a um segundo turno. Franco atirador aponta muitos problemas no governo “comunista” mas vai ter dificuldade em mostrar experiência e capacidade para gerir o estado, aposta todas as fichas na queda de renda e problemas que a população vive após a crise econômica iniciada em 2015 e agravada pela pandemia.

Além desses alvos e da reversão dos principais problemas citados ainda vão ter os inúmeros debates em rádios e televisões até a eleição, o desempenho de cada um será determinante para o sucesso na caminhada.

(Análise de um leitor do blog)

1 thought on “O alvo e os desafios de cada pré-candidato ao governo do Maranhão

  1. Algumas atitudes e projetos do Brandão nessa corrida para o governo, começou atrair o apoio dos indecisos que estão largando o Weverton e a escolha inteligente do Felipe Camarão,que largou uma campanha vitoriosa para deputado federal, para apoiar o projeto do Brandão que beneficiará muito aos maranhense,visto que,ele conhece todas as mazelas do estado que precisam ser corrigidas.Entretanto ,caso o destino nos coloque outro nome, padeceremos alguns anos até que tudo volte a normalidade e o governo acabará não fazendo nada. Então,a solução menos dolorosa para o momento que estamos atravessando,é apoiar o Brandão e ponto final.

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