O respeito ao Feminino de todas (os) Nós!

Yndara Vasques –

Jornalista Inspirar Inovação & Comunicação

De maneira intensa e contínua é como devemos celebrar o feminino! O feminino presente em nós. O feminino presente nos homens. Importante harmonizarmos nossos lados: masculino e feminino. O equilíbrio é o caminho.

Hoje, especialmente hoje, quero agradecer a todas as mulheres, as de fora e as de dentro de mim, as mulheres presentes em todos e todas nós, por tudo que recebemos delas.

Essencial é o reconhecimento, o respeito e a reflexão pela luta de milhares de mulheres que ao longo da história perderam as suas vidas na conquista de espaços de decisões para nós, mulheres do presente.

Quiseram impor fragilidade nos braços de uma mãe que segura seu filho depois de nove meses de espera. Ou ainda desqualificar o corpo e a alma daquelas mulheres que deram a vida em busca de cidadania. Não satisfeitos, utilizam da agressão física e nos matam diariamente. Mas resistimos e trazemos em nós a ancestralidade das mulheres dos campos, das águas e das florestas. E como elas reafirmamos: somos sementes, germinamos, lutamos armadas com flores e questionamos:

Em que lugar está a debilidade das mulheres que enfrentam uma rotina diária de trabalho, de violência doméstica, de racismo estrutural fruto de uma cultura patriarcal que oprimi a diversidade de gênero.

Não podemos e não devemos também ignorar a situação das mulheres pretas e pobres, da mulher e sua opção sexual diversa.  É preciso pensar nessas diferenças, pois, quando não pensamos nessas diferenças entre nós, deixamos um grupo grande de mulheres de fora desse diálogo. São males que ainda persistem na sociedade depois de séculos e revoluções.

Mas voltando à pergunta: onde está a debilidade das mulheres multifacetadas que também cuidam dos seus filhos, da vida amorosa e submetidas a mais nova forma de violência do século XXI, a ditadura da beleza e ainda engajadas em coletivos como Cadê o Circo?

Não queremos e nem precisamos provar a nossa força e coragem. Queremos conviver em um ambiente justo e de igualdade. Não somos e nem queremos ser a mulher-maravilha, mas apenas conviver com nossa vulnerabilidade e força, incapacidade e glórias, nossos medos e audácias – queremos ser a mulher que queremos ser!

Essencial é buscarmos equilibro e bom senso. Nós, mulheres e homens, temos que honrar o feminino que habita dentro de nós! Pode não ser um caminho fácil o de aceitar, respeitar e honrar nossas polaridades, mas é um processo de autoconhecimento fantástico que ajuda a transformar nossas relações de todos os tipos e rompe com preconceitos que dividem pessoas em castas e gêneros!

A luta é de todas e todos!

 

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