Após afirmar que não disputaria reeleição, Rubens Júnior volta a Câmara Federal para se manter vivo na política

O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB), vai acabar queimando a língua por ter falado muita coisa e ter que fazer algo completamente diferente. A primeira questão envolve a sua tentativa de manter o mandato de parlamentar, o qual ele e seu pai – Rubens Júnior, o Rubão – alardeavam que em 2022 não disputariam a reeleição, ou seja, achavam que iam chegar ao cargo prefeito de São Luís ou ocupar outra função. No entanto, praticamente descartado internamente no grupo de Flávio Dino, o comunista vai tentar salvar sua permanência na política com a busca pela reeleição.

Rubens Júnior terá uma missão difícil pela frente. Primeiro por ter entregue suas bases entre 2019 e 2020 visando a articulação para a disputa da Prefeitura de São Luís. Outro fator que pode dificultar a manutenção do mandato do deputado federal envolve o partido, uma vez que no PCdoB já tem dois fortes nomes: Clayton Noleto, secretário de Infraestrutura e Márcio Jerry, secretário das Cidades.

E é nesse ponto que envolve o partido, que Rubens Júnior vai queimar a língua mais uma vez, pois ele gostava de omitir a informação que foi filiado ao PRTB e vendendo sempre o discurso que foi de um único partido, o PCdoB de Flávio Dino.

Rubens poderia até tentar acompanhar o governador no PSB, e tentar manter o discurso que sempre esteve ao lado de Flávio Dino. Porém parece que não é viável a sua filiação, uma vez que já tem Bira, Duarte e Jefferson Portela no partido. No PT também não tem espaço, uma vez que Felipe Camarão e Zé Carlos já estão lá.

Restam poucas opções a Rubens, que pode ser o PSDB, PL, PP e outros, mas todos bem distante do campo ideológico do PCdoB. Mas mudar para um partido qualquer, não seria problema algum para o deputado federal que começou sua trajetória política no PRTB, que até hoje é considerada uma sigla de aluguel.

A verdade é que Rubens Júnior nutriu expectativas e criou esperança de ser prefeito de São Luís e logo em seguida ser escolhido para ser vice-governador ou suplente de Flávio Dino ao Senado. Como percebeu, que nada disso estava fazendo parte dos planos do chefe do Palácio dos Leões, decidiu “pular do barco” antes que seja tarde e com apenas 7 meses deixou a Articulação Política para retornar ao Congresso Nacional.

Lá na Câmara Federal, Rubens aposta na boa relação com o presidente Arthur Lira para garantir viabilidade de tentar a sua reeleição, algo que não será fácil com tantos nomes bem estruturados e já organizados para a disputa de 2022.

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