10 mil cestas de alimentos para famílias da região do Quilombo Urbano da Liberdade são entregues
10 mil cestas básicas destinadas às famílias de baixa renda da região do Quilombo Urbano da Liberdade foram entregues na última sexta-feira (16). A primeira ação aconteceu no Residencial Rio Anil, na Camboa, e seguirá nos próximos dias em outras comunidades da região. A iniciativa tem como objetivo levar alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar decorrente dos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19. As cestas são frutos da parceria da Prefeitura com o Governo Federal por meio da campanha Brasil Fraterno, com articulação do Ministério da Cidadania e do Sistema S.
No Residencial Rio Anil, na Camboa, moram 288 famílias cadastradas no CadÚnico. A entrega das cestas foi uma ação conjunta das secretarias municipais de Segurança Alimentar (Semsa), que organizou as cestas a serem entregues, e da Criança e Assistência Social (Semcas), que mobilizou as famílias beneficiadas. Por causa da pandemia da Covid-19 a situação financeira destas famílias acabou sendo agravada e muitas delas estão com dificuldade para garantir seu sustento.
O titular da Semsa, Júnior Vieira, informou que a entrega das cestas faz parte das ações da Prefeitura de São Luís para garantir alimento de qualidade às famílias em situação de vulnerabilidade social. “Estamos iniciando a distribuição das cestas que recebemos do Ministério da Cidadania, beneficiando somente nesta manhã as 288 famílias que moram neste residencial. Para facilitar vamos fazer a entrega direto na casa de cada família. Esta é uma grande ação de solidariedade e faz parte das políticas da gestão do prefeito Eduardo Braide para combater a fome na nossa cidade”, disse.
Cada família recebeu uma cesta contendo 5kg de arroz, 2k de feijão, 1kg de açúcar, quatro pacotes de macarrão, três pacotes de leite, um pacote de flocão de milho, óleo de cozinha e 1kg de farinha branca.
O alimento vai fazer diferença para a família da aposentada Carmelita Diniz, 64 anos. “A única renda que temos é a minha aposentadoria para sustentar sete pessoas. Essa cesta que recebi hoje vai ajudar muito nesses próximos dias”, comentou.
Quem também ficou feliz em receber a cesta foi a dona de casa Leide Campos, 38 anos. “Lá em casa somos cinco pessoas e só meu marido está trabalhando. Além disso, minha mãe está recém-operada, precisando se alimentar bem. Então essa cesta vai ajudar demais a gente”, disse.
Famílias beneficiadas
As 10 mil cestas que serão distribuídas nos próximos dias foram recebidas durante visita do ministro da Cidadania, João Roma, a São Luís na segunda-feira (12). As cestas foram adquiridas por meio da iniciativa Brasil Fraterno, do Governo Federal, com articulação do Ministério da Cidadania, e parceria do Sistema S, com o objetivo arrecadar e doar cestas de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar decorrente dos efeitos econômicos da pandemia de Covid-19. As cestas são destinadas às famílias que moram na região do Quilombo Urbano da Liberdade.
A entrega das cestas contou com o apoio da Blitz Urbana, Guarda Municipal, Cruz Vermelha do Maranhão, Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão e Polícia Militar.
Acompanharam o prefeito Eduardo Braide durante a distribuição das cestas os secretários municipais de Turismo, Saulo Santos; Cultura, Marco Duailibe; Agricultura, Pesca e Abastecimento, Liviomar Macatrão; a presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico, Kátia Bogéa; e o presidente da Cruz Vermelha no Maranhão, João Rangel.
Eu moro na Liberdade, e não vou atrás de cestas básicas porque a minha situação é um pouco melhor do que a de centenas de outros moradores do bairro; eu conheço muitos deles cuja situação é de vunerabilidade social, e muitos sequer sabem quando ou onde são entregues as senhas. Eu queria saber da prefeitura como ela tem o controle disso ou como este é feito? Sem querer fazer juízo de valor, mas onde tem algo 0800 sempre tem os espetalhões, deveria ser feito um espécie de cadastro nas casas que deveriam ser visitadas por assistentes sociais, assim seria assegurarado o direito dos verdadeiros necessitados receberem as cestas. Espero que a prefeitura aceite a dica.