Paralisação de Advertência dos professores de São Luís: pelas vidas e por condições de trabalho nos dias 15 e 16

Os professores da rede municipal de São Luís vão paralisar nos próximos dias 15 e 16 de junho. De acordo com informações repassados pelo SindEducação já foi realizada uma audiência com Ministério Público do Trabalho sobre condições e será ajuizada ação requerendo ressarcimento por despesas com tecnologia além de solicitar os chips e notebooks.

A mobilização visa denunciar a falta de condições, inclusive com publicação de cartilha sobre Assédio Moral neste contexto de atividades remotas.

Confira o informativo do SindEducação:

Em meio ao descontrole da pandemia no estado do Maranhão e com a rede hospitalar quase em colapso não é possível retomar as atividades como se o pior já estivesse passado e as centenas de vítimas da Covid-19 não existissem. Por isso os profissionais da educação da rede pública municipal assumiram o compromisso de defender, em primeiro lugar, a vida, não só dos professores, mas de toda a população, exigindo celeridade na imunização de toda a população!

Contraditoriamente ao contexto atual, a Prefeitura de São Luís tem defendido a retomada das atividades presenciais nas escolas da rede, o que encaramos com bastante preocupação, não só pelo fato de que a maior parte dos professores só será imunizado com a segunda dose da vacina depois de agosto, mas, sobretudo, porque a grande maioria da população não recebeu ainda a primeira dose. Além disso, nem 10% das escolas municipais possuem condições estruturais e pedagógicas de garantir o atendimento aos protocolos sanitários

O Sindeducação assume a responsabilidade e o compromisso de lutar para que esses problemas que afligem os profissionais e a educação pública da nossa cidade sejam resolvidos e disponibilizará de todos os recursos necessários para que a categoria mostre sua força, sua indignação e lute pelos seus direitos. A paralisação de Advertência nos dias 15 e 16 de junho 2021, aprovada na última assembleia da categoria, é um ato de resistência, cujo significado primeiro é chamar a atenção da sociedade para o fato de que a educação pública precisa de apoio, que as escolas não são depósitos de crianças, que os alunos têm direito de receber os chips e tablets prometidos, para que possam ter acesso às aulas remotas e ter seu direito à educação respeitado; os professores precisam de apoio, precisam de condições dignas de trabalho e serem valorizados porque são os únicos que investiram seus salários e tempo nos recursos tecnológicos necessários para que alguma atividade pedagógica fosse realizada nesse período.

COMO VAI FUNCIONAR A PARALISAÇÃO?

A mobilização será virtual com realização de Lives e outras atividades. nossa recomendação inicial é que durante o período de paralisação, os professores suspendam as atividades do ensino remoto e não participem da atividade de formação agendada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) para o mesmo período. Outras ações serão ainda serão orientadas.

Pedimos aos filiados e filiadas que acompanhem os canais oficiais de comunicação do Sindeducação que, em breve, vamos divulgar os próximos passos dessa grande mobilização. Participe!

A DIRETORIA

1 thought on “Paralisação de Advertência dos professores de São Luís: pelas vidas e por condições de trabalho nos dias 15 e 16

  1. A intenção da Semed seria iniciar aulas híbridas a partir de agosto, mas não sei se ainda acontecerá dadas as condições sanitárias. O que o sindicato reivindica é positivo, mas duvido que conseguirão alcançar o objetivo principalmente no que concerne as condições estruturais de várias e várias escolas que estão em estados deploráveis, e caso tenhamos aulas presenciais em agosto não dará tempo de a Semed fazer o que é necessário. Moro próximo ao Mário Andreazza, e hoje choveu bastante e a escola está toda molhada porque o telhado está cheio de goteiras, às vezes, até enche, dependendo da intensidade da chuva, e isso é só uma pontinha do iceberg. A Semed na gestão de Braide está mais inoperante do que a gestão passada. Acho que como aconteceu na gestão de Edivaldo, o sindicato dos professores continuarão gritando sem que ninguém ouça.

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