Defensor Público-Geral do Maranhão afirma que pedido de lockdown ocorre de forma açodada

O Defensor Público-Geral do Maranhão, Alberto Bastos, explicou que o pedido de decretação de lockdown feito por parte dos defensores Clarice Binda, Cosmo da Silva e Diego Bugs, ocorreu de forma isolada, sem o dialogo com a administração superior da DPE/MA. No entanto, o chefe da Defensoria no estado afirma que os defensores possuem autonomia para fazer o pedido, porém ele considera que este pedido ocorre de forma “açodada”.

Alberto Bastos diz ter sido pego de surpresa, pois a DPE estava com o dialogo aberto com a Famem, Ministério Público, Governo do Maranhão e demais órgãos, discutindo quais medidas deveriam ser tomadas durante esse período de crescimento de casos da covid-19, mas em nenhum momento foi levantada a possibilidade de uma decretação de um novo lockdown.

No pedido feito por Clarice, Cosmo e Diego, é solicitado que todos os serviços não essenciais parem de funcionar pelo prazo de 14 dias em todos os 217 municípios maranhenses até que se mantenha 80% da ocupação de leitos de UTI no estado.

O juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas Martins, informou que ainda não avaliou o mérito do pedido e ainda vai se manifestar.

6 thoughts on “Defensor Público-Geral do Maranhão afirma que pedido de lockdown ocorre de forma açodada

  1. Ao fazer o comentário, o defensor geral explica que não foi uma decisão colegiada e quem tomou tal decisão que se explique. Apesar deles terem autonomia, deveriam antes ter pesado as consequências, foram mesmo a meu ver precipitados e perderão credibilidade.

  2. Os defensores tem autonomia e podem pedir o que quiserem em prol da coletividade? Creio que sim. Mas…..o correto seria o Juiz ouvir o Ministério Público, o Estado do Maranhão e os Municípios envolvidos (todos), antes de proferir a decisão. Se desse prazo de 02 dias, considerando a multiplicidade de reus, demoraria 1,5 ano antes de apreciar a liminar :)))))

  3. Boa noite A todos, quanto a essa ideia de pedir a decretação de volta do Lockdown, acho no mínimo uma responsabilidade de deve zelar pelo bem estar da população, pois na campanha eleitoral não tem risco, no shopping não tem risco, na praia não tem risco, no trabalho o trabalhador tem risco, o empregado que eh obrigado e fechar as portas das sua empresas tem risco, mas só tem risco na IGREJA e na ESCOLA, eh muita falta do que fazer. Meu magistrado.

  4. Só queria que “alguém” me explicasse pq desmontar os hospitais de campanha(existiram mesmo?!?!) em plena pandemia,como se já não houvesse necessidade de leitos de UTI aqui neste Estado sem problemas …medo de uma vistoria da União, será? Mistério…

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