UFMA é instituição que mais distribuiu chips no Nordeste e faz entrega nos câmpus do interior

A UFMA é a terceira instituição de ensino superior do Brasil que mais distribuiu chips de conectividade por dados móveis e é a primeira no Nordeste nesse quesito, com 2.342 chips concedidos aos seus estudantes por meio do programa Alunos Conectados da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) do Ministério da Educação. Isso se deve aos esforços da Universidade e de seus de vários setores, como a administração superior, a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proaes), a Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) e a Diretoria Integrada de Bibliotecas, em disponibilizar estrutura necessária aos alunos na continuidade do período 2020.1.

Após os trabalhos de entrega de tablets na capital e no interior por meio dos editais de Auxílio Inclusão Digital da Proaes, a UFMA fez entrega dos chips de conectividade no Câmpus São Luís e continua distribuindo chips aos seus estudantes em todos os seus câmpus do interior, conforme as informações abaixo.

Bacabal

O Câmpus Bacabal recebeu uma remessa de 107 chips da listagem de estudantes que realizaram a solicitação e mais 30 da reserva técnica caso houvesse falha em alguns dos chips regulares. O Auxílio Inclusão Digital é um programa que foi bem recebido pelos estudantes beneficiados, como o aluno Emerson Winicius Vieira dos Santos, da Licenciatura em Educação do Campo. “O programa se faz importante na vida do discente com sua proposta de minimizar os custos com a internet utilizada para as aulas remotas”, afirmou.

Do mesmo curso, o discente Francisco de Jesus de Sousa Neto declarou a relevância do aparato técnico no seu cotidiano acadêmico: “O chip é importante para mim nas aulas remotas, pois ele já vem com crédito e a gente, que mora no interior, não tem renda boa para manter os recursos para estudar, então como já vem disponibilizando os dados, já é mais uma facilidade pra gente”.

Balsas

Em Balsas, foram entregues 10 tablets e 13 chips de pacotes de dados na biblioteca local do câmpus, cuja entrega prossegue no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h. “Considero os editais de auxílio inclusão digital como iniciativas importantes neste momento delicado de afastamento das atividades acadêmicas presenciais. Por meio deles, apoiam-se aqueles discentes que demonstram vulnerabilidade socioeconômica para que tenham condições de acompanhar, de modo seguro, as aulas e demais atividades realizadas na instituição”, declarou Ana Laura Alves de Araújo, pedagoga da assistência estudantil.

Chapadinha

No Câmpus Chapadinha, os chips chegaram no dia 16 de outubro, em que os discentes receberam os aparatos em envelopes com seus respectivos nomes, no horário das 13h às 15h. “Noventa e nove pessoas do câmpus vão receber o chip, mas, até agora, apenas trinta pessoas vieram buscar, ou seja, faltam ainda 70%”, afirmou o bibliotecário Kaio Aguiar, responsável pela entrega.

Luzenir Silva, estudante do curso de Biologia, disse que havia até mesmo perdido provas e aulas, mas que a medida será importante para sua continuidade no curso de maneira on-line. “Os chips são importantes para os discentes que não têm acesso ou condição de arcar com um plano de internet e ajuda quem precisa”, frisou.

Maria Silva, aluna do nono período de Zootecnia fez elogios à qualidade da conexão: “Foi muito boa a iniciativa de ver a nossa necessidade de internet, está ajudando bastante. Eu, inclusive, estou usando porque minha internet não presta, mas a do chip é bem rápida e não trava. Dá para assistir às aulas tranquilamente sem preocupação de queda na conexão e nem de perder prova, ajuda muito”.

Codó

Em Codó, foram reservados 46 chips para os respectivos alunos do câmpus e mais cinco para estudantes de Bacabal que preferiram retirar no câmpus codoense, e ainda ficam à disposição 30 chips para uso em caso de eventuais falhas dos chips dos discentes.

Eliete dos Santos da Silva, do quarto período de Licenciatura em Pedagogia, disse que achou bastante interessante a iniciativa institucional. “Isso vai facilitar para alunos que não tinham acesso à internet tanto acessar as aulas, quanto livros e arquivos que os professores disponibilizam. Creio que foi bastante importante para aqueles que não tinham nenhuma forma de acessar essas aulas e iriam perder o período”, pontuou.

Ela também comentou como sua rotina acadêmica foi melhorada com o recebimento do chip de pacote de dados: “Eu fui uma das alunas contempladas, isso vai facilitar meu acesso às aulas e vai me ajudar a conversar com os professores, tirar dúvidas, acessar o SIGAA e outros sistemas que estão usando”.

Grajaú

No Câmpus de Grajaú estão em processo de entrega 48 chips, dos quais a assistente social Andréa Lemos Gomes ainda aguarda a chegada de mais alunos para recebimento. “Acredito que, em um momento tão novo e difícil pra todos, a Universidade se posicionou de maneira ética e responsável ao tentar garantir a continuidade das atividades de ensino, mas sem comprometer a saúde física e emocional dos alunos, professores, técnicos e terceirizados. Assim, o uso de tablets e chips de acesso à internet poderá facilitar o acesso às aulas e atividades que serão realizadas durante esse período, ampliando o alcance e a equidade em educação”, ressaltou.

O estudante Ítalo Nascimento, do quarto período do curso de Ciências Humanas – Geografia, analisou positivamente o Auxílio Inclusão Digital. “É uma iniciativa ímpar da vivência acadêmica, a UFMA foi veloz e sensata na produção desse mecanismo, e esse auxílio mostrou-se útil neste período delicado. A proposta superou minhas expectativas e foi uma mão amiga aos estudantes e ao progresso do período”, ponderou.

Lucas de Souza Rabelo, do sexto período do curso de Licenciatura em Ciências Humanas, revelou que sua rotina melhorou muito com a nova conexão: “Este projeto de entrega dos chips é muito importante para mim e para outras pessoas, pois, falando de mim, eu possuo wi-fi em casa, mas a internet em Grajaú não é muito boa, e eu não conseguia assistir às aulas na melhor qualidade, acabava perdendo alguns assuntos. O chip facilitou muito minha vida acadêmica, pois estou conseguindo assistir às aulas com melhor qualidade, e isso melhora o desempenho”.

Imperatriz

Em Imperatriz, a viabilidade dos tablets e dos chips mudou significativamente a rotina de Maria Francisca Sousa Silva, do terceiro período do curso de Pedagogia, ao receber o tablet e o chip da Universidade. “É de grande relevância este projeto pois, por meio do chip, estamos tendo acesso às aulas, é uma forma de inclusão para quem não tem condição de ter uma internet paga. Nos dias em que eu estava sem o chip, para não ficar fora da sala de aula, tive que ir para casa de colegas, pegando o wi-fi deles para ter acesso às aulas. Com o chip já muda a situação, porque consigo assistir às aulas em casa e tenho ampliado o acesso à disciplina e aos conteúdos disponibilizados pelos professores”, relatou.

A estudante Maria Francisca Rodrigues, do segundo período do curso de Ciências Naturais – Biologia, concordou com a visão da colega de câmpus de que o Auxílio Inclusão Digital garante melhores condições aos estudantes: “É muito importante esta inclusão digital, pois muitas pessoas não têm acesso à internet, ainda mais porque a maior parte dos alunos não possui boas condições financeiras”.

Pinheiro

Em Pinheiro, os chips estão em entrega na biblioteca do câmpus, onde o estudante Nathaniel Gomes Oliveira, do terceiro período da Licenciatura em Educação Física, foi um dos estudantes a receber o chip de conectividade. “É com satisfação que recebo esse chip, uma oportunidade que a UFMA está concedendo a centenas de alunos em todos os câmpus do Maranhão, possibilitando, assim, eu dar continuidade aos trabalhos acadêmicos propostos nas aulas remotas”, opinou.

Maria Vitória Muniz da Silva, do segundo período do curso de Ciências Naturais – Biologia, expressou muita satisfação com a aquisição do chip. “Sinto-me felizarda em ser uma entre várias pessoas que foi contemplada. Estou sendo beneficiada com a internet que me permite ter aula com estabilidade melhor. Outrora, eu não tinha aulas bem-desenvolvidas devido ao wi-fi da minha vizinha estar em oscilação de sinal. Este é um projeto que ajuda muitos discentes e os beneficia com a oportunidade de participar das aulas sem que percam o ano de aprendizagem”, realçou.

São Bernardo

No Câmpus São Bernardo, já foram entregues 20 chips do pacote de dados e um dos contemplados foi o discente Francisco das Chagas Oliveira dos Santos, do curso de Licenciatura em Linguagens e Códigos – Língua Portuguesa. Ele comentou que o recebimento dos chips pelos estudantes é muito relevante por conta do acesso mais facilitado a todos os recursos disponíveis para as aulas remotas.

“O chip nos permite acesso à uma internet de qualidade, assim como nos auxilia na pesquisa de conteúdo complementar. Penso que este auxílio é muito importante para todos os estudantes, principalmente, para nós que somos do interior e não dispomos de uma boa internet ou mesmo de tablets, computadores, entre outras ferramentas para assistirmos nossas aulas”, completou o aluno.

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