Sindicato dos Trabalhadores pede o fim da operação reduzida de linhas de ônibus

Com o fim do lockdown e como conseqüência disso, a retomada gradual das atividades, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão tem acompanhado com atenção, a quantidade de ônibus que estão circulando pela Grande São Luís nos últimos dias. O fato é que, sem o confinamento obrigatório, muitas pessoas voltaram a trabalhar, ou seja, a demanda de usuários cresceu, só que muitas linhas ainda seguem operando de forma reduzida.

Nesta sexta-feira (22), o Sindicato dos Rodoviários entrou em contato com o sindicato patronal (SET) e questionou sobre o quantitativo de ônibus em operação na capital. O SET por sua vez, informou que ainda não tem um dado preciso sobre esse número.

O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão chama a atenção das autoridades, para essa situação preocupante. Devemos evitar aglomerações no transporte público, para que não aconteça uma elevada disseminação do novo coronavírus dentro dos ônibus, mas na prática, muitos coletivos estão circulando superlotados, colocando em risco não só os passageiros, mas também motoristas e cobradores.

O momento é crucial, por isso é fundamental a colaboração de todos, do poder público, atuando contra possíveis irregularidades no transporte público, mas principalmente dos empresários, para que adotem medidas, visando de maneira satisfatória e segura, atender a população de São Luís que precisa pegar ônibus diariamente para se locomover.

“Acabamos de passar pelo lockdown, que segundo o próprio Governador Flávio Dino, já demonstra que alcançou resultados positivos na Grande Ilha, no que se refere às ações de combate do novo coronavírus. É exatamente por isso, que devemos evitar que todo esse trabalho não acabe indo por água abaixo, permitindo que o transporte público, se torne meio de disseminação da doença. A nossa parte tem sido feita. Estamos orientando os motoristas e cobradores, para que sigam as recomendações e não circulem, em hipótese alguma, com os ônibus cheios. Precisamos conscientizar todos, principalmente os usuários, de que se os coletivos rodarem superlotados, os riscos de contaminação serão grandes. Para que isso não ocorra, os empresários também terão que fazer a parte deles e disponibilizarem mais ônibus para que se possa atender a demanda, sem demora, sem stress e com total segurança, caso contrário, os números na Grande São Luís, infelizmente, deverão aumentar”, alerta Isaias Castelo Branco, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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