São Luís é a capital brasileira com o 5º maior percentual de domicílios em favelas

O IBGE divulgou nesta terça-feira (19), o levantamento Aglomerados Subnormais: Classificação preliminar e informações de saúde para o enfrentamento à Covid-19. A pesquisa apresenta o mapeamento e a estimativa de domicílios ocupados nos aglomerados subnormais, bem como as distâncias entre as comunidades e unidades de saúde. O levantamento apontou que São Luís é a capital brasileira com o 5º maior percentual de domicílios em aglomerados

As informações, produzidas para o próximo Censo Demográfico, adiado para 2021 em função da pandemia, foram cruzadas com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Ministério da Saúde. A divulgação do mapeamento dos Aglomerados Subnormais, que é preliminar, foi antecipada com o objetivo de fornecer à sociedade informações para o enfrentamento da pandemia. Os resultados definitivos só poderão ser disponibilizados quando da divulgação dos resultados finais do Censo Demográfico 2021.

Os Aglomerados Subnormais, também conhecidos como favela, invasão, grota, baixada, comunidade, mocambo, palafita, loteamento, entre outros, são formas de ocupação irregular de terrenos públicos ou privados em áreas urbanas e, em geral, caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos essenciais e localização em áreas que apresentam restrições à ocupação.

As populações dessas comunidades vivem sob condições socioeconômicas, de saneamento e de moradias precárias. Comumente, os Aglomerados Subnormais apresentam grande densidade habitacional, o que dificulta o isolamento social e pode facilitar a disseminação da Covid-19.

De acordo com a estimativa, em 2019, no Brasil, havia 5.127.747 milhões de domicílios ocupados em 13.151 mil aglomerados subnormais. Essas comunidades estavam localizadas em 734 municípios, em todos os estados do país, incluindo o Distrito Federal.

Entre os estados brasileiros, o Maranhão possuía, em 2019, a 10ª maior proporção (7,85%) de domicílios em aglomerados subnormais, totalizando 144.625 domicílios do estado. O estado do Amazonas (34,59%) tinha a maior proporção do país, enquanto o estado com a menor proporção era o Mato Grosso do Sul (0,74%).

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