por Roberto Rocha*

O martírio de Brunno Matos, covardemente assassinado, ganhou para mim a dimensão de um compromisso do meu mandato.

No dia 5 de outubro de 2016, enquanto celebrávamos o resultado eleitoral, o jovem advogado Brunno Matos, liderança emergente do PSB, um valoroso combatente dessa conquista, foi friamente assassinado à saída da festa.

Por conta de uma discussão fortuita, uma lâmina covarde rasgou seu corpo, o de seu irmão e de um amigo.

Brunno não resistiu aos ferimentos. Todos que trabalhamos na campanha trocamos a alegria pela amargura.

Aos 29 anos, com a mulher grávida do primeiro filho, teve a vida ceifada por conta de um ato covarde, brutal, sem sentido e razão.

Desde aquele momento acompanho o sofrimento dos familiares, seus pais Rubens e Esmeralda, e seu irmão Alexandre, que milagrosamente escapou com vida.

Nesta quinta, no Fórum Desembargador Sarney Costa, terá início, no Segundo Tribunal do Júri, o julgamento que irá decidir as responsabilidades dos acusados.

A sessão de julgamento será presidida pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Dr. Gilberto de Moura Lima, e na acusação atuará o promotor de justiça Dr. Rodolfo Soares dos Reis.

A elucidação do crime cabe à ciência forense. Há testemunhas, peritos criminais, peritos em criminalística. A eles, e em especial ao discernimento dos jurados, caberá decidir o destino dos três réus.

O que eu desejo, apenas, é que seja feita Justiça. Que os culpados pela barbaridade sejam punidos.

Brunno era advogado. Ele morreu, esfaqueado, na rua dos Magistrados.

A melhor homenagem que podemos prestar a ele é fazer valer a Justiça, na qual ele sempre confiou boa gente e à qual dedicou sua vida profissional.

*Senador da República.

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