Eliseu Padilha desembarca em São Luís nesta quarta e deve fazer contraponto a evento realizado por Flávio Dino no domingo

Mesmo não sendo mais ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), manteve sua vinda ao Maranhão e desembarca nesta quarta-feira (9), em São Luís, onde terá uma agenda cheia de atividades. Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer vem na condição de presidente da Fundação Ulysses Guimarães e de acordo com o que foi apurado, ele decidiu manter a agenda política para fazer um ato em contraponto ao que foi feito no último domingo (6), pelo governador Flávio Dino (PCdoB), PDT e Ciro Gomes, onde chamaram mais uma vez aqueles que defendem o impeachment de “golpistas”.

Apesar do PMDB não estar definido publicamente sobre qual posição vai tomar no processo do impeachment, os fatos dos últimos dias apontam que o partido deve seguir uma postura de independência.

35c69747-5fed-4629-ac64-131ea5b804daDurante sua passagem por São Luís, está previsto pela manhã dele participar de uma atividade com a Juventude do PMDB e deve empossar Assis Filho como presidente da Fundação Ulysses Guimarães do Maranhão. A tarde ele recebe a medalha Manoel Beckman na Assembleia Legislativa e logo em seguida vai conceder uma entrevista coletiva para a imprensa.

Anteriormente sua vinda a São Luís tinha como objetivo visitar o aeroporto internacional Marechal Hugo da Cunha Machado, porém como ele não está mais na condição de ministro essa atividade foi cancelada.

Padilha foi nomeado Secretário Executivo nacional do PMDB nos últimos dias por Michel Temer, ele vai estar acompanhado do senador João Alberto, presidente do partido no Maranhão; do deputado estadual Roberto Costa, principal entusiasta da vinda do ex-ministro; da ex-governadora Roseana Sarney e bancada parlamentar do PMDB. O senador Edison Lobão, o suplente Lobão Filho e os deputados federais não confirmaram presença na atividade.

Em recente entrevista concedida, após sua saída do ministério de Dilma, Padilha declarou: “Eu venho para cá com a missão de cuidar de 2016, 2018, cuidar do partido para que a gente possa ter eleições que nos garantam ser o maior partido do Brasil também a partir de 2016 e muito mais a partir de 2018”.

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