Apruma se organizam para evitar reunião que vai decidir volta às aulas na UFMA
Incoformados com a decisão da maioria absoluta dos professores que optou por encerrar com a greve de mais de 100 dias dos docentes, os poucos professores que restaram na Apruma vão tentar impedir a realização da reunião do Conselho Superior da UFMA que vai decidir sobre o retorno das aulas na instituição.
Além desse tema será colocado em pauta a aprovação de membros do SIND-UFMA e do DCE. A Apruma não quer também aceitar essa discussão.
Prevista para começar às 8h, a reunião do CONSUN deve ser tumultuada pelos membros da APRUMA que prometem levar militantes do PSOL e PSTU para criar um clima de hostilidade e evitar a aprovação do novo calendário acadêmico que prevê retorno às aulas no próximo dia 13 de outubro, assim como das demais pautas.
Sem se preocupar com os discentes que já estão com o ano praticamente perdido, membros da Apruma querem manter os docentes em greve. Acontece que existe uma orientação nacional para que as aulas sejam retomadas, tanto que as Universidades Federais do Rio de Janeiro, Alagoas, Goiás e outras já retomaram o calendário acadêmico.
Enquanto isso no Maranhão, alguns radicais querem prejudicar os estudantes para que continuem sem aulas, tudo para atender um desejo político no combate ao governo federal.
O governo federal ofereceu reajuste de 5,5% em agosto de 2016 e 5% em janeiro de 2017. Os benefícios oferecidos foram auxílio alimentação de R$ 458, auxílio saúde de em média R$ 145 por pessoa e pré-escolar no valor médio de R$ 321, também por pessoa. Esses valores devem ser implantados em janeiro de 2016.
Entre as reivindicações dos grevistas estava um aumento salarial de 27,3%, a reestruturação do plano de carreira, uma gestão mais democrática e a ampliação do leque de cursos de formação reconhecidos. Antes da proposta final, o governo federal ofereceu um reajuste de 21,3% dividido em quatro anos.
