Desmandos: Parentes e acusados de atos de corrupção são indicados para ocupar cargos na secretaria estadual de Saúde

As coisas parece que pouco mudaram na Secretaria Estadual de Saúde. O secretário Marcos Pacheco em seu primeiro ato, conseguiu emplacar a sua mulher, Simone, numa assessoria jurídica e dizem que é ela quem manda e desmanda no gabinete do Secretário. Marcos cometeu crime de nepotismo e criou a chamada “Força Estadual de Saúde” sem passar pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e sem aprovação do Conselho Estadual de Saúde, numa clara demonstração de amadorismo. Pacheco ainda conseguiu iludir o governador, fazendo-o assinar um decreto sem qualquer efeito prático.

A subsecretária de Pacheco, Rosangela Curado, tem processo em trânsito onde foi condenada em primeira instância a devolver cerca de 8 milhões de reais aos cofres públicos.

Outro membro da “equipe” é o veterinário Arnaldo Muniz Garcia, nomeado Secretário Adjunto de Atenção Primária e Vigilância em Saúde. Arnaldo já foi condenado pelo Tribunal de Contas da União por inúmeras irregularidades em sua passagem como tesoureiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Maranhão. O mesmo Arnaldo foi afastado da Superintendência da Vigilância Sanitária sobre alegações de nepotismo no Governo Roseana Sarney.

Mais estranha é a nomeação do ex-secretário de Saúde de Coroatá, atual superintendente de rede da SES, Luis Marques Barbosa Júnior. De acordo com o apurado pelo blog Atual7 (leia aqui), Luís foi condenado pelo pleno do TCE no dia 11 de setembro de 2013 a devolver mais de 7 milhões de reais, além de multa de 700 mil reais, por malversação de recursos do SUS, de acordo com o acórdão n. 874/2013. Além disso, Luís e sua esposa são donos da BrasilHosp Distribuidora de Medicamentos.

Além destes, há nomeações sem qualquer critério técnico, como a da esposa do prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, nutricionista recém-formada de 25 anos de idade que ficará responsável pelo complexo Hospital Regional de Presidente Dutra, além de agrônomos, parentes de prefeitos, vereadores, veterinários e demais profissionais sem qualquer acúmulo na área da Saúde.

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