PPS pode desaparecer no Maranhão

O Partido Popular Socialista (PPS) foi o que mais perdeu em representatividade de importância estadual, federal e municipal após o fim do período de trocas partidárias e corre sérios riscos de ficar sem representatividade no Maranhão, a partir de 2015, uma vez que pode ficar sem deputados estaduais, federais e vereadores em São Luís. Tudo por conta da forma que a legenda é conduzida no Maranhão pela deputada estadual Eliziane Gama.

Eliziane Gama quer o PPS só para ela
O partido acumulou nos últimos meses três grandes desfiliações Simplício Araújo (deputado federal), Othelino Neto (deputado estadual) e Estevão Aragão (vereador de São Luís), todos deixaram a sigla após se sentirem desprestigiados e estarem vivendo em um partido autoritário que não dava espaço aos demais filiados, mas somente a figura da presidente Eliziane Gama. 

Para compensar as saídas destes nomes de peso, Eliziane trouxe o empresário Carlos Wellington e o ex-prefeito Tadeu Palácio, e ainda com outro nome de certa relevância que é o vice-prefeito de Imperatriz e ex-vice-governador, Pastor Porto. 

Com um projeto particular e que só visa a valorização de sua própria imagem, hoje Eliziane Gama transformou o PPS, que já chegou a ocupar o cargo majoritário de vice-governo no Maranhão, está próxima de viver no ostracismo.

Porém a tendência não é apenas local, desde o inicio do ano, Roberto Freire, presidente nacional do PPS, tentou uma fusão com o PMN para aumentar a representatividade do seu partido, ele não conseguiu e agora a legenda ficou menor, após o prazo final de trocas partidárias e posso se tornar um nanico, após as eleições de 2014.

Aqueles que permanecem no PPS devem despertar imediatamente para evitar que o partido se afunde e desapareça do mapa político, afinal com Eliziane Gama na presidência, só quem ganha é a própria deputada que vai valorizando seu nome em troca de barganhas políticas. 

Para Eliziane Gama, o partido não diminuiu com as perdas por ter filiado figuras importantes. Ela garante que se a representatividade é menor, ele avançou com filiações competitivas para o pleito de 2014. “O partido cresceu. Nós ganhamos 40 novos filiados de peso. Muitos egressos do PDT”, contou. 

A presidente do PPS garante que para o partido, o período de troca partidária foi positivo, uma vez que as novas filiações têm uma ideologia mais identificada com a legenda, o que garante um crescimento a médio prazo. “A prática do partido não é crescimento pelo poder. Mas construir para transformar uma realidade. Temos afinidade com políticas sociais. Nacionalmente o PPS também perdeu filiados de mandato. Mas o partido ideologicamente o partido ficou mais forte”, argumentou.

Se ela diz…

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