E quem foi que disse que Flávio Dino não tem o poder de agregar aliados?


Terminou a eleição, a articulação continuou, afinal o tempo que é oferecido por essa coligação é nada quando comparado com o que vai ter o candidato Luís Fernando (PMDB) em 2014. Flávio Dino atraiu o PP de Waldir Maranhão, antes governista, conversa com o PR de Davizinho, que também já foi do grupo de Roseana e está quase fechando um acordo que poderia parecer impossível, estar junto com o PSDB em 2014.
Entre os citados, Flávio já pula de 4 para 7 partidos possivelmente em torno de sua candidatura, porém ainda existe o Solidariedade de Simplício Araújo, recém criado, que já é certo como aliado e a possibilidade de ter o Rede de Domingos Dutra, caso o registro seja obtido no Tribunal Superior Eleitoral. O comunista ainda sonha com o PT e o PPS, mas estes são desejos mais distantes, afinal os líderes dessas legendas, praticamente já selaram seus destinos contrários aos do comunista para 2014.
No total, Flávio Dino pode colocar em seu palanque nove ou mais siglas, o que poderia ser quase uma repetição da Frente de Libertação do Maranhão, que elegeu o governador Jackson Lago (PDT) em 2006. Essa coligação lhe daria um bom tempo de televisão e uma boa base eleitoral, afinal nove ou mais partidos é bem diferente do que três legendas como em 2010 ou como quatro em 2012.
Vale lembrar que o presidente da Embratur ainda conseguiu atrair para seu lado alguns apoios pontuais como o deputado estadual Raimundo Cutrim que hoje marcha nas fileiras comunistas e olha que ele era o homem de confiança da segurança da governadora Roseana Sarney (PMDB).