Dinheiro é a principal fonte de preocupação para 74% dos brasileiros, aponta pesquisa da Onze

Pesquisa realizada pela Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, aponta que o dinheiro é a principal fonte de preocupação para 74% dos brasileiros. Sendo assim, as finanças estão deixando as pessoas mais preocupadas do que questões como família (60%), saúde (57%) e trabalho (44%).

O estudo, que contou com a participação de 1.603 colaboradores CLTs de todo o país, mostra que a maior parte dos entrevistados (42,7%) consegue cobrir apenas seus gastos com a renda mensal. 33,7% afirmam que a renda não cobre todos os gastos mensais e apenas 17,8% dizem que conseguem cobrir gastos e poupar dinheiro. Ainda segundo o levantamento, 5,6% não fazem nenhum controle mensal.

“O excesso de preocupação com as finanças leva ao estresse financeiro, um mal que prejudica a produtividade, gera conflitos comportamentais, causa inúmeros problemas de saúde, atrapalha relacionamentos e aumenta os índices de absenteísmo nas empresas, ou seja, ausência do trabalhador ao trabalho por motivos de doenças. Não à toa, 18,3% dos respondentes já precisaram se afastar do trabalho em decorrência de sua saúde mental e 18,3% já buscaram ajuda psicológica, ambos por conta de problemas financeiros”, afirma Antonio Rocha, CEO da Onze.

Segundo a pesquisa, 30% dos entrevistados afirmam que a preocupação financeira atrapalha seu rendimento no trabalho. Isso acontece porque: 59,17% perdem o sono; 54,80% perdem o foco; 20,31% ficam mal-humorados e impacientes com os colegas de trabalho e 20,9% precisam resolver pendências ao longo do dia.

Além do mais, 54,5% dizem que as preocupações financeiras também atrapalham sua vida pessoal. Isso acontece porque: 62,35% ficam sem energia para aproveitar o tempo com a família e amigos; 47,92% ficam mal-humorados e sem paciência com a família e 32,64% passam por desentendimentos com o parceiro.

Por fim, não podemos deixar de citar que o estudo prova que as preocupações financeiras impactam diretamente a saúde mental e qualidade de vida dos brasileiros, percepção apontada por 75,5% dos respondentes. Essa influência é percebida por: sensações de ansiedade (71,62%), pensamentos excessivos sobre pagamentos e dívidas (64,50%), sensações de desânimo (58,36%), maior irritabilidade (48,71%) e medo do futuro (45,91%).

Para Antônio, o primeiro passo para combater essa realidade é investir em educação financeira – em todos os âmbitos – desde a escola, até o trabalho e, principalmente, no ambiente familiar.

“Educação financeira não se trata apenas de questões matemáticas e econômicas, mas de hábitos e costumes gerais, que acabam envolvendo finanças pessoais. Por isso é tão importante que cada vez mais os casais, famílias e amigos falem de dinheiro abertamente, sem que o assunto carregue um tabu e peso maior do que deveria. Só assim, conseguiremos ajudar a diminuir índices de endividamento, estresse e ansiedade, por questões financeiras”, conclui.

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