Vereador Estevão Aragão cobra construção da Maternidade da Cidade Operária

Numa batalha incansável em prol dos moradores da Cidade Operária, o vereador Estevão Aragão (PSDB) propôs a criação de uma comissão para investigar recursos destinados a obras inacabadas no bairro Cidade Operária e pediu explicações à Prefeitura de São Luís a respeito, por exemplo, das obras da Maternidade da Cidade Operária. “São obras que já deveriam ser entregues. Para a construção da Maternidade da Cidade Operária, foram disponibilizados recursos no valor de R$ 24.807.123,41″, frisou o parlamentar acrescentando que quem perde é a população.

Estevão Aragão ainda questionou o valor de R$ 4 milhões gastos, pois quem passa por lá, testemunha que apenas que os pilares foram erguidos. Questiona, ainda, o destino do dinheiro. Estevão lembrou ainda que, conforme promessas feitas na campanha de 2016, aquela seria a primeira maternidade municipal de São Luís. “Fazemos nossa parte, que é denunciar, fiscalizar e reivindicar da tribuna da Câmara de São Luís”, frisou.

De acordo com o vereador, São Luís dispõe de poucas unidades de saúde para realizar partos, exames pré-natais e outros atendimentos, o que dificulta a assistência às gestantes, ocasionando aborrecimentos, constrangimentos, demora no atendimento e risco de vida, tanto para os recém-nascidos, quanto para as mães.

“Enquanto representante do poder público, vamos buscar explicações e informar a verdade à população”, garantiu Aragão, informando que voltará a falar sobre o assunto no plenário da Câmara Municipal de São Luís.

Situação – As obras da maternidade estão paralisadas por falta de recursos financeiros. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), o contrato com a empresa responsável pela execução do projeto foi rescindido, devido esta alegar falta de condições para prosseguir com os trabalhos, por atraso no repasse federal. Ainda de acordo com a Semus, a obra passaria por novo processo licitatório, para, após isso, ser dado continuidade ao trabalho. No entanto, nada disso aconteceu e a construção está abandonada desde 2016.

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