Zé Inácio promove audiência sobre o Dia Nacional da Consciência Negra

Foi realizada nesta terça-feira (19) audiência publica em alusão ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado dia 20 de novembro.

A audiência, que foi um requerimento do deputado Zé Inácio a pedido do Conselho Estadual de Igualdade Racial, teve como tema “Da escravidão aos dias de hoje: O que mudou para a população negra do Maranhão”. A suspensão do feriado estadual do Dia da Consciência Negra, de autoria de Zé Inácio, também foi discutida.

Representantes do movimento negro no estado e de movimentos sociais participaram, expondo as dificuldades que o povo negro tem enfrentado ao longo dos anos e ressaltando a importância da luta em defesas dos direitos e da vida do povo negro.

Segundo Zé Inácio, “As conquistas alcançadas pelo povo negro no brasil e no maranhão são significativas, mas o caminho ate que se tenha igualdade de direitos e mais respeitos pelo povo negro ainda é longo e árduo. O feriado estadual do dia 20 de novembro é mais que uma data importante no nosso calendário, é um dia de luta, mais um dia de luta e por isso o feriado deve ser mantido. A suspensão do feriado é um ato que pode ser visto como discriminatório e esse é mais um dia para lutarmos contra a retirada de direitos e buscar novas conquistas. Já foi apresentado recurso contra a decisão do TJ que suspense o feriado e acredito que essa decisão será reformada em instâncias superiores”.

Durante a audiência houve palestra do Doutor e Mestre em Ciências Sócias-Política (PUC/SP), Silvio BemBem.

Também participaram do debate Socorro Guterres, secretaria adjunta de Igualdade Racial; Creuzamar de Pinho, secretaria adjunta de Direitos Humanos; Mari-Silva Maia da Silva, presidente do Conselho Estadual De Defesa Dos Direitos Humanos; Jacinta Maria Santos, presidente do Conselho Estadual da Política de Igualdade Étnico Racial; Egberto Magno, representante da Frente em Defesa do 20 de Novembro; Jean Carlos Nunes Pereira, titular do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Publica do Maranhão e Eric Morais, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *