Professor e alunos da UFMA partem para agressão contra palestrante que debatia o fascismo

O Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão foi mais uma vez palco de atitudes de ódio e agressão por parte de agitadores da esquerda travestidos de estudantes. Na manhã desta quinta-feira (25), ocorria a palestra Fascismo de verdade e Fascismo para idiotas, organizado pelo coletivo Carcarás/UFMA.

Durante a sua palestra, o editor da Livraria Resistência Cultural e empresário José Lorêdo foi interrompido, xingado e agredido por um grupo de pessoas.

O coletivo Carcarás/UFMA entrou com pedido e recebeu autorização do diretor do CCH, Professor Francisco. Portanto a atividade, ocorria dentro da regularidade. No entanto os agitadores não permitiram a realização da atividade.

Mais uma vez ficou provado que o ódio e a intolerância existe exatamente do lado daqueles que acusam os outros de fascismo, racismo, violência etc.

Outra cena lamentável está no vídeo a seguir.

36 thoughts on “Professor e alunos da UFMA partem para agressão contra palestrante que debatia o fascismo

  1. O vídeo mostrando o professor Marcus Baccega foi editado conforme sua pobre narrativa. Além de propagadores de ideais fascistas, ainda são propagadores de falar news. Crie vergonha na cara e apresente um conteúdo consistente! O palestrante atacou a igreja como não opcional ao povo. O professor Baccega é católico e de orientação jesuítica, próximo a teologia da libertação que historicamente se coloca ao lado do povo e das pessoas mais pobres. Mostre o vídeo completo, está lá!

  2. Lamentável que as academias brasileiras que deviam servir para discutir ideias se tornaram uma arena de militância de pessoas que parece terem sido submetidas a uma lavagem cerebral, a partir do momento que eu não aceite que o outro pensa diferente de mim isso, estou sendo intolerante e isso não é democracia. Já vi militantes em ação e eles ficam cheio de ódios, partem para o ataque como se o mundo girasse só em volta de seus umbigos.

  3. O “palestrante” deu a sua contribuição para o pequeno grupo que estava ali para o assistir. Ao chegar o momento do debate, deixaram o microfone aberto para questionamentos, perguntas ou contribuições. Uma aluna foi impossibilitada de fazer o seu pronunciamento. O Professor Dr. Marcus Bacccega expôs o seu ponto de vista sobre a igreja católica na América Latina, o palestrante não agradeceu, como geralmente acontece em eventos científicos, ironizou a presença do professor e falou o seu posicionamento. Não houve tentativa de agressão por parte do professor, agora é chato vincular a imagem de uma pessoa, expôr seu nome, reputação e carreira, dessa forma.

  4. Outro ato de intolerância da esquerda. A universidade é ou não é lugar de pluralidade de ideias? Para os esquerdopatas que acham que devem ser hegemônicos na universidade, lá é lugar de doutrinação e quem discorda deve ser agredido e expulso. É por atitudes assim que cada vez mais estudantes despertam da matrix da esquerda e questionam os dogmas de seus professores esquerdinhas. Taí o maior campo de luta ideológica que devemos reconquistar: nossas universidades. Vamos denunciar sempre o autoritarismo da esquerda e as agressões sofridas por estudantes que não se alinham a eles.

  5. Muitos destes ali presentes, são um fruto de uma espécie de lavagem de conceitos que a estes mesmos foram implantadas, e hoje o que lhes foi repassado é um verdadeiro dogma. Grupos de esquerda, extremamente agitados, odiosos, irados, querendo a volta não de um partido ao poder, mas sim, uma lama de maldade e corrupção, e que aliás, ainda querem ser vítimas de ódio, racismo e preconceito. Muitos deles são os primeiros a incitar tudo isso.

  6. Com o fascimo não há diálogo, a universidade não deve ser um lugar de pessoas fascistas. Sim, é um local da batalha das ideias, mas com o fascismo não há esse tipo de diálogo. Fora !

  7. Engraçado é que só o Outro tem ideologia né? O discurso conservador emitido pelo palestrante tem que ser visto como racional, correto, e “neutro”? Para as pessoas terem reagido dessa forma, alguma coisa no mínimo preocupante ele falou. Todos tem suas ideologias, agora resta saber aquilo que realmente considera a dignidade de todas as pessoas.

  8. NOTA DE ESCLARECIMENTO E MOÇÃO DE APOIO AO PROFESSOR MARCUS BACCEGA
    Nós, professores e estudantes presentes na manhã de vinte e cinco de outubro de 2018 no hall do CCH, no evento intitulado “Fascismo de verdade e fascismo para idiotas” viemos a público, juntamente com o coletivo da comunidade acadêmica que está na defesa permanente da democracia, manifestar nossa indignação e pedir justiça em relação às calúnias que estão sendo veiculadas pelo Grupo Carcarás – Juventude Conservadora da UFMA e através do blog Diego Emir, contra o professor Marcus Vinícius de Abreu Baccega – Doutor em História Medieval pela USP, Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFMA – e contra o corpo docente e discente do Centro de Ciências Humanas presente, nas redes sociais.
    Depois de uma fala de mais de quarenta minutos de um dos integrantes do grupo, a qual trazia questões como Hitler sendo “nacional-socialista” e o posicionamento da igreja permeada por um ambiente com símbolos da monarquia, dos templários, camisetas do Bolsonaro e máscaras do presidente dos Estados Unidos foi realizado por estudantes e professores do centro o ato performativo “Cálice”. Descendo as escadas do prédio, um grupo de estudantes e professores entoaram trechos da música “Afasta de mim esse cálice” e, em seguida, foi entoado um coro “ele não”. Quando houve um momento de pausa, os organizadores do evento abriram espaço para três perguntas. O professor Baccega, utilizando do momento aberto para as falas, pediu para se pronunciar. Disse que não tinha uma pergunta para fazer, mas uma consideração: “Primeiro uma saudação à brigada da liberdade [aplausos da comunidade acadêmica do ato performativo] …E veja não é uma pergunta, é uma observação, aliás é uma impregnação, eu falo em nome da ordem dos jesuítas, aqui. Católico é quem obedece juramento de Medellín de 78 e Puebla de 79, a igreja da América Latina fez uma opção preferencial pelos pobres!”. Nesse momento, é ovacionado pelos estudantes da UFMA que se posicionaram contra o fascismo.
    O grupo Carcarás, após o ocorrido, posta em suas redes sociais montagens de vídeos tendenciosos e pequenos textos deturpando o ocorrido, e, acusando estudantes, professores e mais especificamente o professor supracitado de terem os agredido verbal e fisicamente, sido interrompidos e expulsos do CCH. Queremos deixar claro que o ato performativo realizado por estudantes, professores e a fala do professor em questão foi uma manifestação contra o avanço do fascismo, contra os discursos racistas e homofóbicos que se travestem pela insígnia de “conservador”, contra os símbolos do autoritarismo do momento presente e de regimes totalitários históricos. A deturpação dos fatos é criminosa e se insere numa tentativa de silenciamento daqueles que lutam pela democracia e em defesa da universidade pública.
    Assinam a Nota:
    Departamento de Artes Cênicas
    Departamento de Sociologia e Antropologia
    Departamento de História
    Centro Acadêmico Reynaldo Faray
    Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (APRUMA)
    Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA)
    Grupos de Estudos de Hegemonia e Lutas na América Latina (GEHLAL)
    Grupo de Estudos e Pesquisa de Ontologia do Pensamento Social (GEPOPS)
    Grupo de Estudos de Política, Lutas Sociais e Ideologias (GEPOLIS)
    Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Sociedade (GEPTS)
    Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Epistemologia e Educação
    Núcleo de Estudos e Pesquisas Mulheres, Relações de Gênero e Cidadania (NIEPEM)

  9. Esse “palestrante” é doutor em que? Ao que sei ele é dono de um sebo. Esse é o problema das redes sociais: deram visibilidade a todo tipo de anomalia esdrúxula. Será que ele conhece o Lattes do professor Marcus Baccega?
    Além disso, esse blogueiro. Que eu saiba ele não estava no local. De onde ele tirou essa (dês) informação enviesada. Não sei se é jornalista de formação, mas, se for perdeu a aula que diz que ele deveria escutar todos os envolvidos antes de tomar “partido”. Falando em partido, com essa nós já sabemos que ele tem um partido.

  10. Sou ex CCH (Geografia) e sei que este núcleo é comandado ideologicamente pela esquerda e esta não aceita o contraditória. Os maconheiros e hippies modernos destes movimentos esquerdistas tem esse comportamento violento quando seus ideais Cubavenezuelanos são contestados. O CCH virou uma central da marginalidade intrectulizada.

  11. Vi um vídeo de uns lunáticos gritando ele não e um homem q talvez seja o professor em questão gritando e gesticulando , acredito q falará de respeito da parte dos q citei , se um palestrante está ali é pq foi permitindo , o princípio de qualquer diálogo é a educação e com certeza faltou a todos envolvidos .
    Se tivessem respeito já teriam aceitado q ele sim será nosso presidente pq 60 milhões é maioria e tem q ser respeitados .
    Q esse povo zuadendo e lunático vá gritar no quarto deles o único lugar q não incomodará os q pensam diferentes deles

  12. Sou ex CCH (Geografia) e sei que este núcleo é comandado ideologicamente pela esquerda e está não aceita o contraditória. Os maconheiros e hippies modernos destes movimentos esquerdistas tem este comportamento violento quando seus ideais Cubavenezuelanos são contestados. O CCH virou uma central da marginalidade intrectulizada.

  13. NOTA DE ESCLARECIMENTO E MOÇÃO DE APOIO AO PROFESSOR MARCUS BACCEGA

    25/10/2018

    Nós, professores e estudantes presentes na manhã de vinte e cinco de outubro de 2018 no hall do CCH, no evento intitulado “Fascismo de verdade e fascismo para idiotas” viemos a público, juntamente com o coletivo da comunidade acadêmica que está na defesa permanente da democracia, manifestar nossa indignação e pedir justiça em relação às calúnias que estão sendo veiculadas pelo Grupo Carcarás – Juventude Conservadora da UFMA e através do blog Diego Emir, contra o professor Marcus Vinícius de Abreu Baccega – Doutor em História Medieval pela USP, Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFMA – e contra o corpo docente e discente do Centro de Ciências Humanas presente, nas redes sociais.

    Depois de uma fala de mais de quarenta minutos de um dos integrantes do grupo, a qual trazia questões como Hitler sendo “nacional-socialista” e o posicionamento da igreja permeada por um ambiente com símbolos da monarquia, dos templários, camisetas do Bolsonaro e máscaras do presidente dos Estados Unido,s foi realizado por estudantes e professores do centro o ato performativo “Cálice”. Descendo as escadas do prédio, um grupo de estudantes e professores entoaram trechos da música “Afasta de mim esse cálice” e, em seguida, foi entoado um coro “ele não”. Quando houve um momento de pausa, os organizadores do evento abriram espaço para três perguntas. O professor Baccega, utilizando do momento aberto para as falas, pediu para se pronunciar. Disse que não tinha uma pergunta para fazer, mas uma consideração: “Primeiro uma saudação à brigada da liberdade [aplausos da comunidade acadêmica do ato performativo] …E, veja, não é uma pergunta, é uma observação, aliás é uma impregnação, eu falo em nome da ordem dos jesuítas, aqui. Católico é quem obedece juramento de Medellín de 78 e Puebla de 79, a igreja da América Latina fez uma opção preferencial pelos pobres!”. Nesse momento, é ovacionado pelos estudantes da UFMA que se posicionaram contra o fascismo.

    O grupo Carcarás, após o ocorrido, posta em suas redes sociais montagens de vídeos tendenciosos e pequenos textos deturpando o ocorrido, e, acusando estudantes, professores e mais especificamente o professor supracitado de os terem agredido verbal e fisicamente, sido interrompidos e expulsos do CCH. Queremos deixar claro que o ato performativo realizado por estudantes, professores e a fala do professor em questão foi uma manifestação contra o avanço do fascismo, contra os discursos racistas e homofóbicos que se travestem pela insígnia de “conservador”, contra os símbolos do autoritarismo do momento presente e de regimes totalitários históricos. A deturpação dos fatos é criminosa e se insere numa tentativa de silenciamento daqueles que lutam pela democracia e em defesa da universidade pública.

    Assinam a Nota:

    Departamento de Artes Cênicas

    Departamento de Sociologia e Antropologia

    Departamento de História

    Centro Acadêmico Reynaldo Faray

    Associação de Professores da Universidade Federal do Maranhão (APRUMA)

    Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA)

    Grupos de Estudos de Hegemonia e Lutas na América Latina (GEHLAL)

    Grupo de Estudos e Pesquisa de Ontologia do Pensamento Social (GEPOPS)

    Grupo de Estudos de Política, Lutas Sociais e Ideologias (GEPOLIS)

    Grupo de Estudos e Pesquisa em Trabalho e Sociedade (GEPTS)

    Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Epistemologia e Educação

    Núcleo de Estudos e Pesquisas Mulheres, Relações de Gênero e Cidadania (NIEPEM)


    Atenciosamente,
    APRUMA – Seção Sindical do ANDES – Sindicato Nacional

  14. Esse video foi editado e em nenhum momento o professor Marcus partiu para a agressão e muito menos incitou o ódio ou violência. Ele usou sua liberdade de expressão e se manifestou do que estava sendo exposto no momento… Atitude no mínimo normal para uma pessoa com princípios éticos e cristãos como o dele. Que bloguizinho mais canalha hein! Serve somente pros teus iguais, que se valem de mentiras e notícias falsas.

  15. O professor doutor Baccega é uma das pessoas mais gentis que eu conheço. Este vídeo é editado. Não mostra o contexto em que o professor só expressou a opinião dele sobre catolicismo religião que ele segue e estuda (essa parte que tá gravado o blog não mostrou). Em nenhum momento agrediu ou incitou ao ódio e a violência. Quem faz isso é quem apoia ao fascismo, coisa que o professor com certeza não é.

  16. Tudo premeditado!!! Um comício travestido de palestra pra criar esse clima de guerra, parabéns povo de Deus no coração!!! Vcs conseguiram o objetivo santo, amem.

  17. Sou do seleto grupo de professores que NÃO estão teleguiados com ideias de esquerda! O povo acordou, doutrinação de esquerda nas faculdades ACABOU! Vao ter que trabalhar bando de professores que vivem em greve e não tem um pingo de respeito pelos alunos.

  18. Essa esquerda alienada , quando não tem argumentos , chamam os que discordam de suas ideias de fascistas. Me digam eleitores do ” poste “, a universidade é local de aprendizado ou doutrinação ??. Os argumentos são tão pífios, que só sabem repetir o velho jargão ” ELE NÃO “. Ah !. Já sei ele é homofóbico , odeia as mulheres , vamos voltar à ditadura militar, que vocês só ouviram falar ou assistiram ao especial da rede globo , que foi feita propositalmente para causar revolta nos ” vulneráveis “, no intuito de denegrir a imagem dos militares.
    Defendem um representante de um presidiário, que ardilosamente , e premeditadamente arquitetou o maior esquema de corrupção jamais visto na história do Brasil , quiçá do mundo . E as universidades não escaparam de seus planos, a prova viva são vocês !!. Só falta eu ouvir , Lula é inocente , foi preso injustamente , ele não desviou bilhões do nosso país , e não investiu em republiquetas ditatoriais infames , como a Venezuela, isso não passa de invenção !!. O foro de São Paulo não passa de história da Carochinha!!. Em tempo : gostei da manifestação de revolta do professor , mestrado , doutorado , em que mesmo ???

  19. A esquerda instaurou a ditadura do pensamento nas universidades, nessa ditadura corre solta a intolerância como vemos nestas imagens e em outras amplamente divulgadas. As universidades deixaram de ser lugar de conhecimento livre para se tornar local de militância política ideológica de esquerda. Nada que não seja é permitido e tudo fora dessa caixa é demonizado por professores em sua imensa maioria com formação marxista. Esse alunos aí são frutos de décadas desse tipo de ensino, agem como animais irracionais incapazes de organizarem um pensamento lógico, apenas reproduzem clichês que aprendem de professores limitados e que trocam entre seus “companheiros”. Então qualquer pessoa que pense diferente ou ñ concorde com suas ideias são racistas, facistas, nazistas e homofóbicos. Pode perguntar o conceito e/ou etimologia de qualquer dessas palavras, não sabem, apenas vocidmferam sem pensar. Aí pergunto: que tipo de profissionais esses pobre coitados serão?

  20. Calem a boca, seus palhaços. Se acham no direito de agredir pessoas em nome de uma doutrina retrógrada marxista e que nunca dara certo. A falta de atualização é uma regra para vocês. Fico imaginando um país gerido por vocês e então olho para o lixo que virou o Brasil e tenho todas as respostas. A sorte é que vocês serão varridos do poder no domingo.

  21. A intolerância é a alma da esquerda brasileira. Tudo que a contraria é fascismo! Essa é a democracia torta que se constrói nas universidades. Que pena ….

  22. Uma imagem vale mais que um milhão de palavras… isso é fato… as imagens por si só servem como um excelente exemplo de como os fascistas agem…

  23. D É C L A R A T I O N

    Je, soussigné Joseph MORSEL, Professeur d’Histoire médiévale à l’Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, déclare sur l’honneur les éléments suivants.

    1) Je connais Monsieur Marcus BACCEGA depuis l’automne 2008, soit depuis 10 ans, lorsque j’ai fait sa connaissance à l’Université de São Paulo où j’avais été invité à enseigner. Le fait qu’il travaille sur l’Allemagne médiévale comme moi nous a rapprochés et nous avons noué des relations de sympathie et de franche discussion, sans jamais aucune animosité, en dépit du fait que nous ne partageons nullement les mêmes opinions, notamment en ce qui concerne la foi et le rapport à l’Église catholique. C’est ce goût de la discussion intellectuelle qui m’a conduit à accepter de préfacer le livre issu de sa thèse, indépendamment de quelques divergences que nous pouvons avoir sur le sens à donner à telle ou telle de ses observations.

    2) Nous sommes restés en contact par la suite et j’ai accepté d’être le tuteur de son post-doctorat, qu’il a commencé à Paris. Il est donc venu passer plusieurs mois à l’Université Paris 1 et a participé à de multiples séminaires ou colloques, au cours desquels il lui est arrivé de prendre la parole pour commenter, compléter ou critiquer ce qu’il venait d’entendre, là encore sans jamais aucune agressivité : Monsieur BACCEGA est, pour moi comme pour tous mes collègues qui l’ont rencontré, une personne éminemment respectueuse des autres et qui de ce fait n’énonce les opinions qu’il défend que de manière mesurée et surtout très honnêtement.

    3) Depuis qu’il est devenu professeur à São Luis, nous n’avons plus de contacts qu’épistolaires (par courriel), mais toujours francs et amicaux.

    Par conséquent, j’atteste que Monsieur Marcus BACCEGA est un collègue éminemment respectable, respectueux des autres, ouvert et d’une très grande honnêteté intellectuelle. La seule chose que je regrette à son contact est justement qu’il n’y ait pas davantage d’historiens comme lui dans nos universités.

  24. NOTA DE APOIO AO PROFESSOR MARCUS BACCEGA

    Centro Acadêmico de História (CAHIS)/ Lagoa Amarela, Gestão – Adelina, a Charuteira – da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), vem por meio de nota repudiar as agressões intolerantes e caluniosas remetidas ao prof. Dr. Marcus Vinicius de Abreu Baccega.
    No dia 25 (vinte e cinco) de outubro de 2018, às 10h00min horas, aconteceu no Centro de Ciências Humanas (CCH) da UFMA o evento intitulado de “FASCISMO DE VERDADE E FASCISMO PARA IDIOTAS” que tinha como palestrante José Lorêdo Filho sob organização do coletivo Carcarás – Juventude Conservadora da UFMA. A priori, houve cancelamento do evento segundo informações, pois o tema foi considerado inadequado a uma chamada pacífica para o ambiente. Entendemos que o CCH é um dos espaços mais expressivos e de demonstração de atos traduzidos à pluralidade humana e criativa, ou seja, espaço que deve ser de tolerância, de ideias expostas a tudo que se re (fere) a nossa sociedade. Dessa maneira, os discursos que foram propagados pelos organizadores do evento, estavam carregados de ideias invasivas e contrárias ao que o espaço, em sua essência, nos possibilita expressar.
    Profº Marcus Bacegga, Doutor em História Medieval pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Pesquisador na área de História Medieval, com ênfase no imaginário centro medieval, foca-se sua atual linha de pesquisa no mito arturiano alemão da Idade Média Central. Opera com os conceitos advindos da Escola dos Annales, sobretudo o imaginário e a mentalidade, além das noções de sistema social e semiologia medieval. Do ponto de vista teórico-metodológico, interessa-se pelo diálogo entre os pensamentos de Karl Marx e Max Weber, bem como seus desdobramentos em autores provenientes do campo marxista, com destaque para Antonio Gramsci. Sendo uma figura ilustre, o mesmo é um professor muito querido e requisitado entre discentes e docentes que permeiam os corredores do CCH.
    No contexto do evento realizado no CCH, Marcus Baccega foi mais uma das vítimas de FakeNews, pois as ideias propagadas sobre ele tiveram como repercussão desqualificar sua imagem com injúrias e apontamentos graves que ferem seus conceitos de moral e intelectual, por meio do blog de Diego Emir e a Juventude Conservadora Carcará da UFMA. A notícia seguiu com trechos e vídeos descontextualizados do acontecimento e afirmam que o professor incitou o ódio e que ele foi um dos motivos para que chegasse a tal tensão dos alunos, sob informações escandalizadas de agressões. Vídeos e testemunhas da fala do professor Marcus Baccega mostram e relatam que em nenhum momento houve palavras injuriosas ou que viessem a prejudicar o evento conservador, o que ocorreu foi uma argumentação que a Igreja na América latina optou por defender os pobres. Quem convive diariamente com o professor Marcus sabe da amabilidade, respeito e carinho com que ele trata a todos. Como ele admite o livre debate em suas maravilhosas aulas, aceitando os mais variados pontos de vistas, zelando sempre pelo compromisso do historiador em produzir ciência e argumentar logicamente. Marcus em sua história de vida sempre soube posicionar-se respeitosamente em debates, defendendo seus ideias, crenças e visões políticas escutando o outro, como democrata que é.
    Por meio deste, declaramos total apoio e solidariedade ao Profº Baccega, junto aos professores e alunos que ali estavam se fazendo presentes e lutando contra a propagação do fascismo. Historiadores cumprem seu papel social defendendo os valores democráticos que são essenciais para nossa profissão. O discurso único é o que o fascismo deseja e não nos renderemos às calúnias!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *