Instituto Gerir diz que Carlos Lula mantém práticas ilegais e lamenta a continuidade dele no cargo mesmo sob investigação da PF
É de conhecimento público que a Secretária do Estado de Saúde do Maranhão rompeu unilateralmente o contrato para administração dos três hospitais que eram administrados pelo Instituto Gerir, uma organização social especializada em levar práticas de gestão da iniciativa privada para a administração pública.
A SES divulgou uma nota com teor falso sobre os motivos do rompimento. O Instituto Gerir repudia a atitude. A SES deixou de fazer pagamentos no valor de R$ 63 milhões previstos nos contratos e, após reiteradas cobranças, decidiu dar um calote.
Veja a nota:
Sobre a suspensão dos contratos de administração do Hospital Carlos Macieira, do Hospital de Trauma e Ortopedia e do Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto, feitas abritrariamente pela Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão, o Instituto Gerir esclarece que:
- A Secretária da Saúde mente e tenta tapar o sol com a peneira ao transferir suas responsabilidades. Os principais prejudicados por isso são, como sempre, os cidadãos maranhenses;
- A Secretaria da Saúde descumpriu o contrato ao não pagar o Instituto Gerir. O calote é de R$ 63 milhões. Os valores são referentes às dívidas com o Instituto Gerir na administração dos 3 hospitais;
- A Secretaria da Saúde foi notificada por diversas vezes para pagar essa dívida. Esses documentos seguem no anexo. Nunca pagou e, por fim, para fugir do pagamento, decidiu suspender o contrato;
- O calote de R$ 63 milhões será cobrado judicialmente;
- Toda a prestação de contas da administração dos hospitais era feita periodicamente. Jamais houve qualquer tipo de notificação oficial que demonstrasse o contrário. Jamais foi feita qualquer comunicação por parte da secretaria cobrando outro tipo de esclarecimento além dos previstos contratualmente e que eram prestados pelo Gerir;
- O calote implicou também nos atrasos ao pagamento de prestadores de serviço e fornecedores dos hospitais administrados pelo Gerir;
- A suspensão do contrato, portanto, se deu de maneira arbitráriacom a única finalidade fugir do pagamento da dívida;
- Como tem sido noticiado pela imprensa maranhense, em toda a saúde do Estado faltam remédios, leitos e servidores. Esse tipo de caso, infelizmente, tem se tornado cada vez mais constante – e nenhuma dessas denúncias partiu do Instituto Gerir;
- O calote e a suspensão ilegal do contrato com o Gerir não são as únicas decisões abritrárias tomadas pelo atual secretário de Saúde, Carlos Lula. O mesmo secretário acaba de escolher outras Organizações Sociais para assumir a gestão dos hospitais sem licitação ou qualquer tipo de concorrência, como manda a lei.
- Essas medidas, todas flagrantemente ilegais, estão sendo questionadas judicialmente;
- Por fim, lamentamos que a gestão da Saúde do Maranhão ainda esteja sob responsabilidade de uma pessoa investigada pela Polícia Federal por suspeitas gravíssimas, como é de conhecimento público.
Flávio Dino não vai exonerá-lo para não deixá-lo sem foro de prerrogativa de funções, haja vista este “senhor” está sendo investigado por “supostos” de desvios de recursos na saúde quem perde com esse desmando é a população maranhense que insiste em votar nos mesmos políticos.
Rapaz esse instituto gerir já tá manjado em São Paulo, Minas, Goiânia por onde eles passam perdem contratos por crimes, falta de responsabilidade com os funcionários, atrasos de pagamentos e etc…
Já foram escorraçados de vários estados.
Só pilantras nesse Gerir!
Hospital da Bahia, há 10 anos já contestava a presença do Gerir naquele estado
José Eurípedes Cruz da Fonseca Jerry Castro Dino, te pergunto: já que o instituto Gerir tiveram seus contratos suspensos nesses estados, então pq o governo do Maranhão a contratou para admistrar alguns hospitais hospitais no estado?