O ódio contra o jornalismo, persiste

Durante a eleição do novo presidente do Sport Club Corinthians Paulista, cenas lamentáveis voltaram a ser protagonizadas por marginais e com intuito de permanecerem camuflados como torcedores, alguns tentaram mais uma vez intimidar e exibiram seu ódio contra o  jornalismo. O repórter da ESPN Brasil, Flávio Ortega, foi agredido covardemente chegando a parar no chão, após um empurrão.

Não é de hoje e infelizmente não vai parar amanhã, o incomodo com o exercício da função de jornalista, principalmente aqueles que vivem praticando desvios de conduta, seja por meio de atos violentos ou por corrupção, apesar de que esta também pode ser considerada uma violência à legalidade e aos valores de ética e moral.

Flávio Ortega e sua equipe foram ameaçados diversas vezes com as afirmações “para de gravar” e “baixa essa porrra” em referência a câmera, por fim foi empurrado ao chão.

Praticamente todos os jornalistas que realizam a cobertura de temas espinhosos, seja no futebol, na política ou até mesmo nas ruas, já foram vítimas de tal tratamento. Alguns infelizmente terminaram em tragédia, outros pararam nas agressões e ameaças.

O ódio contra jornalistas persiste por não sermos publicitários, afinal desenvolver o ofício do jornalismo é por muitas vezes exibir e/ou transmitir aquilo que alguns (poucos), não querem ser exibidos.

Por isso que a intimidação vai persistir, não só com as agressões físicas, mas também com outros tipos de cerceamento como o famoso “você sabe com quem está falando?” ou até mesmo o uso da sua função para buscar silenciar o jornalista, através de processos jurídicos.

É óbvio que existem casos de abusos de jornalistas, principalmente quando se invade a privada, mas em casos pública, nunca, mas nunca mesmo o jornalismo vai avançar sobre algo que deveria ficar sempre escondido ou simplesmente esquecido.

Mostrar marginais infiltrados no meio de torcedores ou mostrar marginais infiltrados no poder público sempre será um desafio e obrigação dos jornalistas, mesmo com as infinitas tentativas de calar aquele tem que tem a função de evidenciar para sociedade a verdade.

 

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