Escolas de Samba de São Luís ameaçam não desfilar e MP recomenda revogação do edital da Secult

As Escolas de Samba de São Luís ameaçam não desfilar no Carnaval 2018, cujos desfiles estão marcados para os dias 11 e 12 de fevereiro, com a participação de 11 escolas de samba. De acordo com o presidente da Favela do Samba, João Moraes, a Prefeitura de São Luís ofereceu pagar R$60 mil em duas parcelas e o Governo do Maranhão R$95 mil, desde que além do desfile, todas ainda façam 19 apresentações de rua.

Para piorar a situação, os representantes das Escolas de Samba entraram no Ministério Público para que o edital da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), seja revogado por conta das irregularidades nele existentes. O MP atendeu a reivindicação e recomendou que o órgão municipal promova o ato de revogação do edital do Carnaval.

É alegado pelas Escolas de Samba que o valor destinado ao Carnaval não está sendo aplicado em sua totalidade de acordo com os editais e existindo desvio de finalidade. Em outras palavras eles acreditam que o valor de R$60 mil é aquém do que eles mereciam, as Escolas querem R$100 mil.

Procurado, o secretário municipal de Cultura, Marlon Botão (PT), admite que o cenário não é dos melhores, mas está aguardando uma resposta da Controladoria Geral do Município para saber se poderá pagar de uma só vez o valor de R$60 mil. Independente de ser feito em apenas um parcela ou duas, o pagamento será iniciado após o dia 10 de janeiro.

Ainda de acordo com o titular da Secult na próxima segunda-feira (8), vai haver uma reunião entre representantes da Prefeitura e os membros da Escola de Samba. “Eu acredito que tudo será resolvido”, declarou Marlon Botão.

O secretário de Cultura e Turismo do estado, Diego Galdino, foi procurado, mas não atendeu as ligações. Vale lembrar que em 2013 – primeiro ano da gestão Edivaldo – não houve Carnaval de passarela em São Luís.

1 thought on “Escolas de Samba de São Luís ameaçam não desfilar e MP recomenda revogação do edital da Secult

  1. Perto dos inúmeros fracassos da gestão de Edivaldo esse problema é quase irrelevante, na UeB Paulo Freire a reforma não foi concluída até hoje, o mato toma de conta, falta ainda fazer ajustes no prédio da secretaria da escola,, o teatro que não serve pra nada está deplorável. Na UeB Mario Andreazza no ano letivo de 2017 que ainda não terminou os alunos do oitavo e do sétimo ano não tiveram durante esse período aulas de matemática porque simplesmente não há professor lá, eu já sugerir aos pais dos alunos que qd receberem o certificado dos filhos e tiver constando matemática na grade nesse ano será no minimo suspeito e que eles podem tentar ingressar com uma ação contra a prefeitura, qd eu era aluna do ensino fundamental aumas que eu não tive constavam no meu certificado e isso é um desrespeito.

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