Depois do Sonrisal, da mão de tinta, agora é o sorvete que faz o governo Flávio Dino derreter

Primeiro foram às denúncias da péssima qualidade do serviço de pavimentação, que chegou a ganhar o apelido de asfalto sonrisal. Depois vieram as ditas obras das “escolas dignas” que se descobriu não passar de uma “mão de tinta” nas fachadas, agora é um escândalo ridículo envolvendo uma antiga sorveteria e um desvio de R$18 milhões na Saúde do Maranhão. O sorvete tem o gosto amargo da corrupção e faz o governo Flávio Dino derreter.

Os setores da Infraestrutura, Educação e Saúde do Maranhão estão maculados por denúncias de corrupção e inoperância. Tirando a primeira pasta que é comandada por um político do PCdoB, as outras têm como titulares advogados renomados, homens de confiança do governador e que até então tinham condutas ilibadas, mas também não parecem impedir a série de questionamentos sobre a qualidade do serviço desempenhado.

Mas foi a própria Polícia Federal que atestou que todo o esquema de desvio de dinheiro público na Saúde era de conhecimento do atual secretário Carlos Lula. Por isso não há como agora escolher Rosângela Curado e/ou o PDT para o papel de “boi de piranha”, responsabilizando-os por toda falcatrua.

O crime por si só já é extremamente grave, mas se tornar mais nojento e imoral ao se ter como suspeita que os recursos da Saúde para servir o povo sofrido do Maranhão a ter uma sobrevida ou um tratamento digno, era utilizado para supostamente pagar namoradas, esposas e até mesmo amantes de membros do Governo.

Defensores cegos do governo Flávio Dino falam que nenhuma das denúncias atinge o governador, afinal ele está muito distante daqueles que praticaram os crimes. Mas os mesmos que escrevem isto hoje são aqueles que já declararam que diferente dos outros governadores, o comunista está sempre presente e atuante chegando ao ponto de saber de tudo que ocorre em sua estrutura administrativa até nos segundo, terceiros, quartos escalões.

Outros atribuem a Polícia Federal, a culpa de fiscalizar o desvio de R$18 milhões da Saúde. Como se o órgão fosse o responsável por criar a rede de corrupção que existe no Maranhão ou até dando a entender que a PF deveria fazer vistas grossas as “transações tenebrosas” dos comunistas.

A verdade é que no terceiro ano de governo, Flávio Dino chega com sua áurea de honesto e competente completamente derretida. O sonrisal e a mão de tinta até que seguraram por um tempo a farsa do PCdoB no Maranhão, mas o sorvete trouxe à tona todo o mar de lama da corrupção que está envolvido o governador e seus aliados.

Fora as acusações de corrupção no Governo do Maranhão, Cuba como Flávio Dino era conhecido pela Odebrecht, o comunista parece esquecer-se de sua aparição na condição de investigado na Operação Lava Jato, porém arquivado pelo STJ.

Assim como um iceberg, o sorvete pode ter sido apenas uma ponta do que ocorre no Maranhão. Lamentavelmente, o estado pode vir aparecer novamente no noticiário policial durante as investigações dos empréstimos do BNDES e as obras do “Mais Asfalto”.

E na Saúde é o próprio delegado Wedson Cajé Lopes que afirma: as investigações estão apenas começando. Quem conhece bem o funcionamento da máquina pública do Maranhão, afirma que os comunistas estão fazendo uma devassa nos cofres públicos e garantindo uma vida boa para o resto de suas vidas e de suas próximas gerações.

Não há mais como buscar subterfúgios para enganar a população e passar a culpa para o outro ou governos anteriores. Flávio Dino deveria ter a hombridade de assumir os seus erros, mas não será assim. O sorvete vai terminar por derreter em suas mãos, assim como o asfalto está se desfazendo como um sonrisal e também como a dignidade das escolas que não passou de uma “mão de tinta” em suas fachadas.

Por sorte do povo do Maranhão, apesar de Flávio Dino, amanhã há de ser um outro dia…