Futuro de Roberto Rocha no PSB depende da disputa interna entre paulistas e pernambucanos

O senador Roberto Rocha, vive um dilema: permanecer ou não no PSB. Talvez por isso alguns apontem como um possível recuo do socialista na corrida eleitoral do próximo ano. Acontece que o pré-candidato ao governo do Maranhão vive um momento de indefinição por conta do atual momento do seu partido. O presidente nacional Carlos Siqueira deu sinais de estar se aproximando ao governador Flávio Dino (PCdoB), o que dificultariam os planos do parlamentar.

Hoje o PSB se divide entre duas forças, os pernambucanos que tem como líder Carlos Siqueira, um histórico aliado de Eduardo Campos, morto em 2014 e de seu avô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, morto em 2005. Na outra ponta, os paulistas liderados por Marcio França, vice-governador de São Paulo, que vai disputar a presidência do partido em outubro.

Curiosamente, Roberto Rocha é mais próximo dos paulistas e depende da vitória deles para permanecer no partido, e quem sabe até ascender como presidente estadual, uma vez que o mandato de Luciano Leitoa como presidente do diretório estadual encerra em novembro deste ano.

Caso a vitória seja de Marcio França, o caminho vai estar aberto para ele se candidatar ao governo paulista em 2018 com o apoio do PSDB. Como contrapartida, levaria o PSB para os braços do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na eleição presidencial. O que seria extremamente favorável para Roberto Rocha, uma vez que o senador maranhense é muito próximo do governador de São Paulo.

Se o grupo de Siqueira vencer o PSB deve retomar a linha que seguia até 2012, de aliança com o PT. O que acabaria acarretando na aliança entre PSB, PCdoB, PT e PDT no Maranhão. Efetivando esse cenário, Roberto Rocha terá que buscar outra legenda, que provavelmente deve ser o PSDB ou até mesmo o PP.

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