Enquanto esteve internado em São Paulo, gabinete de João Castelo apresentou notas de gastos de combustíveis

Algo muito estranho ocorreu no tempo em que o deputado federal João Castelo (falecido), esteve internado no Hospital Sírio Libanês em São Paulo. De 31 de outubro a 11 de dezembro de 2016, período que compreende a viagem de São Luís a capital paulista e o falecimento do parlamentar foram apresentadas notas e recibos de compra de gasolina e diesel no valor de R$3017,30. Não chega a ser nenhum valor absurdo, mas fica o questionamento de quem utilizou.

De acordo com a norma legislativa da Câmara Federal que fala sobre cota parlamentar: Despesas de assessores que podem ser pagas com a cota parlamentar – São reembolsáveis as despesas de funcionários a serviço: com passagens aéreas, terrestres, marítimas ou fluviais; com hospedagem; com locação ou fretamento de veículos, aeronaves e embarcações; com serviços de táxi; com pagamento de pedágio e estacionamento.

Não é claro quanto ao uso de combustível, mas mesmo assim ainda fica outra dúvida: o CPF de João Castelo foi utilizado em outras diversas notas. Como ele poderia estar consumindo combustível se estava internado e em coma em um hospital em São Paulo?

No dia 11 de novembro de 2016, o dia da cirurgia em São Paulo foi efetuado um gasto de R$169,32 na cidade Águas Claras no Distrito Federal, essa nota não é identificada. Porém no dia 30 de novembro de 2016, uma nota de R$130 é apresentada com gasto de combustível em São Luís com o CPF 000355302-78 de João Castelo R. Gonçalves.

São apenas dois de exemplos de episódios estranhos que sucederam entre os dias 31/10/2016 e 11/12/2016. É fato que as notas pararam de ser apresentadas no dia 3 de dezembro de 2016, oito dias antes da morte de João Castelo, mas ao longo desse período alguém gastou R$3017,30 de combustível em nome do deputado federal falecido.

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