Eleições 2018: 14 membros do governo Flávio Dino devem concorrer a cargos eletivos

O que foi amplamente criticado no governo Roseana Sarney (PMDB), agora é tratado como normalidade por membro do PCdoB e aliados. Vários secretários e presidentes de órgãos do governo Flávio Dino (PCdoB) estão se organizando para disputar as eleições do próximo ano. De acordo com um levantamento do Blog Diego Emir, pelo menos 14 membros da estrutura governamental estão sonhando com cargos no legislativo estadual e federal.

Alguns nomes ainda estão no campo da especulação por próprios membros do governo, mas outros já estão certos da candidatura e já atuam de forma voraz para conquistar os votos. O

principal deles é o super secretário Márcio Jerry (PCdoB), que não esconde o seu desejo de alcançar os 150 mil votos na disputa de deputado federal para “lavar a burra” e limpar o desempenho pífio de 2006, quando obteve 3.079 votos na disputa para deputado estadual.

Além do presidente do PCdoB, ambicionam ao cargo de deputado federal: Jefferson Portela (PCdoB), Neto Evangelista (PSDB), Simplício Araújo (SD), Julião Amim (PDT), Pedro Lucas Fernandes (PTB) e Clayton Noleto (PCdoB), o último especula-se que desistiu da disputa, mas alguns garantem que ele ainda não bateu o martelo sobre o assunto.

Já para o cargo de deputado estadual, já está certa a volta de Marcelo Tavares (PSB), que trabalha de forma habilidosa e silenciosa a sua eleição, mas diferente de Márcio Jerry não ambiciona uma meta estratosférica. Os demais que ambicionam a vaga são: Márcio Honaiser (PDT), Adelmo Soares (PCdoB) e estão ensaiando uma candidatura Duarte Júnior (PCdoB), Laurinda Pinto (PCdoB), Márcio Jardim (PT) e Tatiana Pereira (PCdoB).

Vale lembrar que em 2014, quatro ex-secretários de Roseana Sarney foram eleitos deputados federais e dois estaduais, portanto existe comprovada uma grande vantagem de quem está no cargo de secretário usando a estrutura administrativa estadual em relação aos demais.

Diante de tantos secretários-candidatos o ciúme já é evidente entre os atuais deputados estaduais e federais, o que pode levar a uma grave crise política interna e caso Flávio Dino não controle esse movimento, o governo pode virar uma grande bagunça.

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